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Sistema do FBI contra violência é testado em jogo no Engenhão
SEGURANÇA
Nos EUA, ferramenta é utilizada no Super Bowl
DO RIO
Uma nova ferramenta norte-americana de segurança
testada no Engenhão, durante o clássico entre Fluminense e Vasco, foi aprovada pela
Policia Militar. Criada pelo
FBI, a LEO (Law Enforcement
Online -Execução da Lei
Online, em português) deve
ser instalada em outros estádios brasileiros.
Utilizado desde 1994 pela
Polícia Federal dos Estados
Unidos durante a Copa do
Mundo e no Super Bowl, a final do futebol americano, o
sistema permite a comunicação integrada entre todos os
órgãos que trabalham na segurança do estádio, como
Polícia Civil, Polícia Militar,
Defesa Civil, Guarda Municipal e a do próprio local.
Nos Estados Unidos, a LEO
conta com 46 mil membros
registrados. Eles têm acesso
a informações sobre segurança publicadas nesse sistema durante 24 horas por dia.
Há também subdivisões
sobre temas específicos, como terrorismo e tráfico de
drogas, onde informações
são compartilhadas. A ferramenta também contém ensino à distância e biblioteca
virtual com publicações de
interesse dos usuários.
De acordo com o major Fábio Cajueiro, chefe do CCI da
PM (Centro de Comunicação
e Informática da Polícia Militar), qualquer ocorrência registrada na região é vista no
sistema e dividida em cores.
O verde indica um fato sem
muita gravidade, como uma
pequena briga. O amarelo requer atenção, e o vermelho
aponta alerta máximo.
"Essa primeira experiência foi válida. Agora vamos
combinar outras datas para
mais testes, quem sabe no
Carnaval", disse Cajueiro.
Para o major, o uso do sistema poderá levar à diminuição de ocorrências policiais
em locais com grande concentração de pessoas.
"Qualquer um pode pedir
o serviço ao FBI. No Rio, testamos no Engenhão por causa da aproximação dos Jogos
Olímpicos e da Copa , mas
daqui a pouco outros estados
também terão", declarou.
O adido do FBI no Brasil,
Steven Garrard, disse que a
parceria entre o órgão e a polícia começou neste ano e
que os Estados Unidos arcaram com todas as despesas.
"Não sei dizer quanto gastamos, mas nós oferecemos todo o equipamento."
Dois centros de operações
foram instalados: um deles
em um ônibus em frente ao
Engenhão e o outro dentro
do estádio. Nos EUA, houve
queda nas ocorrências após a
instalação do sistema.
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