São Paulo, domingo, 10 de dezembro de 2000

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Mercosul e juiz unem os dois times

DA REPORTAGEM LOCAL

A Copa Mercosul e o juiz Paulo César de Oliveira foram pontos de convergência ao final do jogo nos adversários de ontem. Se Palmeiras e São Caetano reclamaram igualmente do juiz, a competição sul-americana, por motivos distintos, serviu para animá-los.
O Palmeiras concentrou suas críticas ao juiz em um suposto pênalti não marcado a seu favor e na penalidade que o originou o empate do São Caetano.
"Foi um lance, no mínimo duvidoso", disse o volante Taddei.
Ele, como o restante dos jogadores palmeirenses, não reclamou do fato de a falta ter sido fora da área. As reclamações questionavam a falta. "Eu não tive noção da onde estava", afirmou o volante Fernando, autor do pênalti.
Já no São Caetano, as declarações negativas eram sobre a expulsão de Wagner. "É a segunda expulsão seguida por reclamação. O Palmeiras bateu muito nos dois jogos e ninguém recebeu o cartão vermelho", disse o técnico Jair Picerni, lembrando da expulsão de Adhemar na primeira partida.
Mas nem tudo era reclamação após o jogo. A Copa Mercosul acabou servindo de consolo aos times. O São Caetano comemorou a vaga para o torneio, reservada ao terceiro e quarto colocados da Copa JH. "Agora queremos a vaga na Libertadores", afirmou o lateral-direito Japinha.
O Palmeiras usou a final da Mercosul deste ano, que disputa com o Vasco, como incentivo após a eliminação da JH. O jogo decisivo será terça-feira, no Parque Antarctica. (FV E LS)


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