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Mercosul e juiz unem os dois times
DA REPORTAGEM LOCAL
A Copa Mercosul e o juiz Paulo
César de Oliveira foram pontos de
convergência ao final do jogo nos
adversários de ontem. Se Palmeiras e São Caetano reclamaram
igualmente do juiz, a competição
sul-americana, por motivos distintos, serviu para animá-los.
O Palmeiras concentrou suas
críticas ao juiz em um suposto pênalti não marcado a seu favor e na
penalidade que o originou o empate do São Caetano.
"Foi um lance, no mínimo duvidoso", disse o volante Taddei.
Ele, como o restante dos jogadores palmeirenses, não reclamou do fato de a falta ter sido fora
da área. As reclamações questionavam a falta. "Eu não tive noção
da onde estava", afirmou o volante Fernando, autor do pênalti.
Já no São Caetano, as declarações negativas eram sobre a expulsão de Wagner. "É a segunda
expulsão seguida por reclamação.
O Palmeiras bateu muito nos dois
jogos e ninguém recebeu o cartão
vermelho", disse o técnico Jair Picerni, lembrando da expulsão de
Adhemar na primeira partida.
Mas nem tudo era reclamação
após o jogo. A Copa Mercosul
acabou servindo de consolo aos
times. O São Caetano comemorou a vaga para o torneio, reservada ao terceiro e quarto colocados
da Copa JH. "Agora queremos a
vaga na Libertadores", afirmou o
lateral-direito Japinha.
O Palmeiras usou a final da
Mercosul deste ano, que disputa
com o Vasco, como incentivo
após a eliminação da JH. O jogo
decisivo será terça-feira, no Parque Antarctica.
(FV E LS)
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