Presidente reeleito, Teixeira nega que Luxemburgo queria participação financeira na venda de atletas

MAURÍCIO EIRÓS
COLABORAÇÃO PARA A AGÊNCIA FOLHA, EM SANTOS

O presidente reeleito do Santos, Marcelo Teixeira, 43, deve se reunir a partir de hoje com o técnico Vanderlei Luxemburgo, cujo contrato com o clube se encerra no próximo dia 31, para tratar da renovação do vínculo.
Após a vitória nas urnas, anteontem, Teixeira defendeu o treinador das críticas que tem recebido nos últimos dias com relação a um pedido de aumento salarial e direito a comissão na venda de atletas, caso seguisse na Vila Belmiro.
"Nada disso é verdade. Em nenhum momento houve pedido de aumento [salarial] ou coisa do tipo", disse Teixeira, afirmando também que o próprio treinador teria sugerido um contrato por dois anos com o clube, como o atual.
"Até agora, conversamos algumas coisas, fizemos ponderações, mas não seria ético definir nada. Fiquei feliz porque ele quer um contrato de dois anos, o que já era a nossa vontade. Pretendemos dar continuidade ao trabalho", disse.
Marcelo Teixeira afirmou que todas as competições de 2008 serão prioritárias para o clube. O Santos terá pela frente o Paulista, a Libertadores e o Brasileiro. Para isso, ele quer pressa nas negociações com Luxemburgo. "Ele é prioridade. Se não der certo, atacaremos no mercado. Não estamos procurando técnico. Mas esperamos definir a contratação logo."
Sobre a vitória nas urnas, Marcelo Teixeira rebateu as críticas da oposição, que o chamava de "presidente eterno" e do continuísmo na diretoria, o que era visto com preocupação pelos rivais, que citavam modelos como os do Palmeiras (com Mustafá Contursi) e Corinthians (com Alberto Dualib).

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