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Negociação pode influir em eleições
DA REPORTAGEM LOCAL
DO PAINEL FC
A contratação de Ronaldo foi
considerada pelo grupo de Andres Sanchez, e até por rivais,
como uma arma eleitoral que
pode definir o pleito presidencial de 14 de fevereiro.
Nessa data, os sócios do clube
vão escolher novo presidente.
"Temos que trabalhar muito
ainda, mas isso [a vinda de Ronaldo] mostra que essa gestão
vem fazendo coisas boas", disse
o conselheiro André Luiz de
Oliveira, aliado de Andres.
"Essa contratação não é uma
bomba qualquer, é uma bomba
atômica", concluiu Oliveira.
Os principais adversários de
Andres elogiaram a contratação, mas fizeram ressalvas.
"Como torcedor, estou feliz.
Quem não quer ter o Ronaldo
no time? Agora não sei se foi
bom negócio. O time tem uma
média salarial de R$ 80 mil e
chega um jogador que ganha R$
500 mil. Isso pode dar problema. Não pode fazer uma ação
dessas e esquecer os problemas
do clube", disse Osmar Stábile,
candidato de oposição. Sobre
salário, Andres admitiu ontem
que Ronaldo deve ganhar "20%
acima do teto do clube".
Outro rival, Paulo Garcia, espera que a chegada de Ronaldo
não seja "jogada eleitoral". "Para mim, é o melhor atacante do
mundo, se estiver em condições físicas ideais", disse ele,
que acredita que os resultados
só virão se ele atuar bem.
"O valor da marca está condicionado ao posicionamento da
empresa", declarou.
(EAR E RP)
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