São Paulo, quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

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Polícia crê em invasão premeditada em Curitiba

DIMITRI DO VALLE
DA AGÊNCIA FOLHA, EM CURITIBA

Investigações da Polícia Civil sobre o tumulto no estádio Couto Pereira, em Curitiba, no domingo, apontam que a invasão do gramado foi premeditada com uma semana de antecedência. O delegado Miguel Stadler afirmou que os torcedores entrariam em campo para brigar "com ou sem rebaixamento" do Coritiba. Tudo, diz ele, para protestar contra a má campanha no Brasileiro.
Após o empate com o Fluminense, torcedores invadiram o campo e agrediram policiais. Dezoito pessoas ficaram feridas. De acordo com o delegado, a invasão foi planejada durante a viagem de volta de Belo Horizonte por integrantes da torcida organizada Império Alviverde, que acompanharam a derrota do Coritiba por 4 a 1 contra o Cruzeiro na semana anterior.
O delegado não divulgou nomes de suspeitos, mas, por enquanto, excluiu o presidente da torcida, Luiz Fernando Corrêa, que já entregou uma lista dos torcedores que foram a Minas.
A polícia tenta localizar 40 suspeitos de participar da confusão. Dois estão presos. Anteontem, o presidente do Coritiba, Jair Cirino dos Santos, afirmou que foi ameaçado por torcedores antes da rodada. O presidente da Federação Paranaense de Futebol, Helio Cury, disse ontem que o estádio terá de passar por modificações para ampliar a segurança.
O STJD (Superior Tribunal de Justiça Desportiva) determinou a interdição do Couto Pereira. A diretoria do Coritiba apresenta hoje, no Rio, a defesa do clube. Ela pede a absolvição. Argumenta que tomou providências de segurança e que foi surpreendida por "baderneiros". As eleições no clube foram adiadas para o dia 21 deste mês.


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