São Paulo, terça-feira, 11 de janeiro de 2011

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Scolari sofre com mesmo time de 2010

PALMEIRAS
"Não quero o Pelé, mas uma ou outra opção", diz treinador


LUCAS REIS
DE SÃO PAULO

Luiz Felipe Scolari terá de tirar muito leite de pedra para montar o Palmeiras 2011.
Afinal, a poucos dias da estreia no Campeonato Paulista, o treinador tem nas mãos exatamente o mesmo time que fracassou em 2010.
Para piorar, o clube perdeu Ewerthon, Lenny, Fabrício e Edinho e até agora só contratou o atacante Adriano, ex-Bahia, que deve chegar nos próximos dias.
No fim do ano passado, Scolari fez apelos públicos por reforços e disse que contratar novos jogadores seria fundamental para o sucesso da equipe. Ontem, ele afirmou que ainda aguarda "dois ou três jogadores" até o término desta semana.
Por enquanto, o treinador se vira com o que tem.
"O palmeirense pode ter a certeza de que terá um time bom, competitivo. Não quero o Pelé nem o Garrincha, mas apenas uma ou outra opção razoável para montar situações de jogo diferentes [do time] do ano passado", disse ontem, em sua primeira entrevista coletiva em 2011.
"O trabalho da equipe está me agradando, o empenho, a desenvoltura. Temos uma base organizada", avaliou.
Scolari explicou as dificuldades para contratar.
"Há o aspecto financeiro. E há contratações que imaginávamos que seriam fáceis, mas hoje, para contar com um jogador, temos que negociar com três investidores, quatro procuradores, cinco amigos, 14 sei lá o quê."
O atacante Maikon Leite, ex-Santos, deve chegar, mas somente em junho ou julho. O zagueiro Thiago Heleno, ex-Corinthians, e o volante Chico, do Atlético-PR, foram citados por Scolari -a diretoria tenta contratá-los.
"O Palmeiras continua negociando, indo atrás daqueles atletas que queremos", disse Scolari, que também minimizou a polêmica envolvendo as declarações de Valdivia. Disse que o jogador está bem fisicamente e será usado nesta temporada.
Sobre Ronaldinho, criticou as ações de Roberto de Assis, irmão e procurador do jogador. "O Assis não cumpriu com a palavra. De todos os envolvidos na negociação, ele foi o mais errado."


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