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Números reforçam peso do país para categoria
DA REPORTAGEM LOCAL
As estatísticas comprovam a
importância do Brasil para a
Indy. Desde o surgimento da
IRL, em 1996, o país teve ao
menos um representante no
grid por temporada e soma números expressivos, superados
apenas pelos americanos.
Neste domingo, serão seis
competidores locais, contra
três pilotos nascidos nos EUA.
"Considero o Brasil peça fundamental tanto na parte comercial como em relação aos
pilotos", afirmou Tony Kanaan.
Os brasileiros são os segundos em vitórias, 36, só atrás dos
criadores da categoria, com 74.
O mesmo acontece em relação
aos pódios, 139 contra 219.
Com Kanaan, em 2004, o
Brasil soma um título. E com
Gil de Ferran, em 2003, e Helio
Castro Neves, em 2001, 2002 e
2009, são quatro triunfos nas
500 Milhas de Indianápolis,
corrida mais tradicional dos
EUA -antes de a IRL ser criada, Emerson Fittipaldi venceu
duas vezes, em 1989 e 1993.
A relação com os monopostos americanos começou em
1984, quando o bicampeão da
F-1 Emerson Fittipaldi disputou nove etapas da extinta Cart.
Hoje, a ligação se estende aos
patrocinadores, como a Apex
(Agência Brasileira de Promoção de Exportação e Investimentos). A etapa paulista marca a estreia do etanol 100% nacional como combustível.
O país ainda é o único da
América do Sul a receber uma
prova do campeonato e tem um
proprietário de equipe, Gil de
Ferran, da Luzco/De Ferran.
"Além de pilotos e empresas,
existem vários fãs no país. Porém, a proporção entre pilotos
e investimento é diferente. Há
muito mais pilotos do que investimento de entidades brasileiras", comparou Gil.
(JEM)
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