São Paulo, quinta-feira, 11 de março de 2010

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Números reforçam peso do país para categoria

DA REPORTAGEM LOCAL

As estatísticas comprovam a importância do Brasil para a Indy. Desde o surgimento da IRL, em 1996, o país teve ao menos um representante no grid por temporada e soma números expressivos, superados apenas pelos americanos.
Neste domingo, serão seis competidores locais, contra três pilotos nascidos nos EUA.
"Considero o Brasil peça fundamental tanto na parte comercial como em relação aos pilotos", afirmou Tony Kanaan.
Os brasileiros são os segundos em vitórias, 36, só atrás dos criadores da categoria, com 74. O mesmo acontece em relação aos pódios, 139 contra 219.
Com Kanaan, em 2004, o Brasil soma um título. E com Gil de Ferran, em 2003, e Helio Castro Neves, em 2001, 2002 e 2009, são quatro triunfos nas 500 Milhas de Indianápolis, corrida mais tradicional dos EUA -antes de a IRL ser criada, Emerson Fittipaldi venceu duas vezes, em 1989 e 1993.
A relação com os monopostos americanos começou em 1984, quando o bicampeão da F-1 Emerson Fittipaldi disputou nove etapas da extinta Cart.
Hoje, a ligação se estende aos patrocinadores, como a Apex (Agência Brasileira de Promoção de Exportação e Investimentos). A etapa paulista marca a estreia do etanol 100% nacional como combustível.
O país ainda é o único da América do Sul a receber uma prova do campeonato e tem um proprietário de equipe, Gil de Ferran, da Luzco/De Ferran.
"Além de pilotos e empresas, existem vários fãs no país. Porém, a proporção entre pilotos e investimento é diferente. Há muito mais pilotos do que investimento de entidades brasileiras", comparou Gil. (JEM)


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