DA REPORTAGEM LOCAL

Foram mais de 400 milhões em reforços para quebrar a hegemonia do Barcelona na Europa e na Espanha. E o Real Madrid, eliminado da Copa dos Campeões, corre sério risco de ver o rival ganhar o Espanhol e o continente em seu estádio.
O técnico Manuel Pellegrini está condenado. E a administração de Florentino Pérez, dirigente responsável pelas maiores contratações da história do futebol (Cristiano Ronaldo e Kaká custaram juntos cerca de 160 milhões) pela segunda vez virou um motivo de piada.
Faltando agora apenas sete rodadas para o término do Espanhol, o Barcelona tem três pontos a mais que o Real Madrid (80 a 77) e três gols a mais de saldo (58 a 55). No confronto direto entre eles, duas vitórias, três gols pró, nenhum contra. Várias estatísticas favoráveis do Real foram para o espaço ontem.
O Real tentava fazer a melhor campanha caseira da história com 19 vitórias em 19 jogos. Não tinha perdido nenhuma em casa. Já era.
O time madrileno vinha de 12 vitórias seguidas na Liga. Tentava superar seu recorde de 15 consecutivas de 1960/ 61. Já era. Também acumula 25 vitórias e tenta bater seu recorde de triunfos numa campanha -28, em 87/88. Só que o Barça agora também tem 25 vitórias na liga.
O Real ainda busca recordes de pontos e gols (107, de 89/90) em uma temporada. Tem agora três pontos a menos que o Barcelona e não balançou a rede ontem -está ainda com 83 gols, só seis a mais que o rival, que pode estabelecer marcas.0 (RBU)


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