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Convocados de Scolari vivenciam
correria às vésperas do embarque
DA REPORTAGEM LOCAL
E DA AGÊNCIA FOLHA
Comprar mala nova, agendar
pagamento de contas, recolher fotos da família e selecionar objetos
pessoais prediletos.
Essa tem sido a rotina dos convocados pelo Luiz Felipe Scolari
que viajam amanhã à noite para
Barcelona, onde irão se preparar
para a Copa do Mundo.
Após uma semana em que foram os mais procurados por jornalistas e torcedores, muitos jogadores deixaram para fazer as malas na última hora.
É o caso do goleiro do Palmeiras
Marcos, que, durante os treinos
do seu time nesta semana, era o
primeiro a começar a dar entrevistas e o último a ser liberado.
"Como o Dida [do Corinthians"
e o Rogério [do São Paulo" estão
jogando as finais [do Torneio Rio-São Paulo", estou sobrecarregado. Todo mundo vem falar comigo. Ainda nem separei nada. Vou
precisar até comprar uma mala
maior porque nunca fiquei tanto
tempo viajando", disse Marcos,
que pretende arrumar as malas
hoje. Na bagagem, incluirá aparelhos eletrônicos para passar o
tempo e fotos de toda a família.
O zagueiro Anderson Polga e o
atacante Luizão, ambos do Grêmio, que está nas quartas-de-final
da Taça Libertadores, conseguem, a muito custo, resolver seus
problemas burocráticos.
O principal deles são as contas a
pagar. Como eles seguirão para a
Espanha direto do Uruguai, onde
enfrentarão o Nacional, na quarta, estão correndo a vários bancos
para fazer um agendamento do
que vai vencer durante os próximos 50 dias. Arrumar as malas,
por enquanto, nem pensar.
"A gente não tem tempo para
nada. É só resolver penduricalhos
e treinar. Estamos próximos de
uma Copa do Mundo e vivemos
momentos decisivos de uma Libertadores", declarou Polga.
No Corinthians, Dida e Vampeta, que viajam quinta, após a final
da Copa do Brasil, não irão se preparar de forma diferente.
"Vou pegar duas cuecas, duas
calças, duas camisas e uma Bíblia.
O resto, vou usar o que a CBF me
der", declarou Vampeta.
Enquanto uns passaram a semana arrumando malas, o volante Kleberson, do Atlético-PR,
aproveitou para aprender alguma
coisa de inglês, o idioma que pretende usar no Japão e Coréia.
Em Curitiba, se dedicou a
aprender palavras relacionadas a
futebol. "Ele adorou. Chegou em
casa tão entusiasmado, repetindo
as palavras, mas tudo é muito
complicado, e eu não entendi nada", contou ontem a irmã do jogador, Patrícia Pereira, 24.
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