DA REPORTAGEM LOCAL

A diretoria do Corinthians não tem atendido aos pedidos feitos publicamente pelos jogadores.
Ontem, eles demonstraram insatisfação em relação a dois desejos não realizados: a contratação de um meia e de um atacante, além de um gramado bom para jogar contra o Flamengo, dia 20.
"Defendo contratações até no ataque. Se precisar, falamos com a diretoria, apesar de ela não ter nos dado oportunidade", disse o atacante Marcelo Ramos. Paulo Angioni, diretor de futebol, afirmou faltar dinheiro para negociar.
O capitão Rogério mostrou-se incomodado com a escolha do pior dos três gramados analisados para enfrentar o Flamengo.
"Então não existia necessidade de mandar alguém para verificar os campos", falou o jogador.
O estádio Major Levy Sobrinho, em Limeira (a 150 km de São Paulo), foi eleito, apesar de seu campo estar pior do que os de Ribeirão Preto e Mogi Mirim, segundo relatório do auxiliar Cléber Xavier.
Angioni disse que Limeira venceu por causa da proximidade com São Paulo, que reduz gastos com transporte e facilita a ida de torcedores da capital. Segundo ele, a grama será reparada, e não foi preciso consultar os atletas.
"Se o campo é ruim, o prejuízo será dos atletas", disse Ramos.
O Corinthians não poderá atuar no Pacaembu porque perdeu o mando de um jogo por causa das invasões ao gramado na derrota por 5 a 0 para o Atlético-PR. Antes do Flamengo, o time pega o Goiás, domingo, em Goiânia.


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