São Paulo, domingo, 11 de junho de 2006

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Camisa 1 bate seu recorde de comunicação

DOS ENVIADOS A KÖNIGSTEIN

Para quem é famoso pela timidez e aversão aos microfones, Dida está batendo recordes de comunicação no aquecimento brasileiro para a Copa do Mundo.
Por duas vezes, uma ainda na Suíça e outra já na Alemanha, ele enfrentou uma entrevista com toda a imprensa, fato ocorrido apenas com grandes estrelas, como Ronaldo e Cafu.
Em Weggis, Dida fez defesa enfática de Barbosa, goleiro da Copa-50. Na Alemanha, repetiu as frases de pouco efeito que são sua marca e comentou seu novo comportamento fora dos gramados.
O goleiro titular da seleção mostrou-se indeciso sobre o que gostaria de perguntar ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva em videoconferência. "Pediria sempre que ele pudesse fazer o melhor para o Brasil, que cresça em todos os aspectos."
Calado dentro de campo, Dida diz que ajuda fora dele. "Dentro do grupo, a minha participação é importante. Brinco com todos, com meus amigos, com todos os jogadores e a comissão técnica", diz o goleiro, que ainda lembra sua habilidade com instrumentos musicais.
"O pagode em si contribui bastante para esta equipe. O ambiente da seleção é sempre alegre", conta o goleiro, um dos melhores amigos de Ronaldo no atual elenco.
A maior desenvoltura do jogador do Milan é resultante da confiança depositada nele por Parreira.
Desde que o técnico assumiu, em 2003, Dida é titular absoluto da seleção brasileira. Nem as seguidas falhas nesta temporada pelo time italiano diminuíram o cartaz dele com o técnico, que aposta na vivência na Europa.
O treinador cansou de repetir que só o tiraria se a fase ruim durasse muito tempo. "Experiência conta sempre", conclui o goleiro sobre sua idade e a estada no velho continente. (EAR, PC, RP E SR)


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