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A (nova) eficiência alemã
FABIO TURA
DO DATAFOLHA
Além da elevada média de
gols no dia inicial da Copa do
Mundo -oito tentos em dois
jogos-, outro destaque dos
confrontos inaugurais foi o
aproveitamento de passes da
seleção alemã contra a Costa
Rica: 92,4%. É o melhor índice apurado pelo Datafolha em
Copas, desde 1990. A antiga
melhor marca pertencia à Inglaterra, que acertou 90,6%
dos passes contra a Nigéria na
primeira fase do Mundial da
Coréia e do Japão, em 2002.
Os alemães trocaram bolas
anteontem 461 vezes, acertando 426 passes.
Quem retratou a "eficiência germânica" foi o volante
Kehl, 26, que acertou 20 de
seus 22 passes. Ou 91%.
Para se ter idéia do ótimo
índice alemão, o melhor aproveitamento de passes de uma
equipe em Mundiais desde
1990 é o da Romênia na própria Copa da Itália: 88,4%.
No ranking histórico computado pelo Datafolha, a Alemanha nem figura entre as 20
melhores.
O recorde individual de
passes em Copas é do volante
colombiano Perea: 98,5%.
A virilidade demonstrada
pelos germânicos nos últimos
Mundiais não teve espaço na
fácil vitória de anteontem. O
jogador mais faltoso cometeu
só duas infrações: o meio-campista Frings. Ao todo, a
equipe fez 11 faltas e sofreu 14.
O jogo aéreo alemão também não funcionou ante a
Costa Rica: dos 34 cruzamentos, só 9 foram bem-feitos.
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