São Paulo, domingo, 11 de junho de 2006

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A (nova) eficiência alemã

FABIO TURA
DO DATAFOLHA

Além da elevada média de gols no dia inicial da Copa do Mundo -oito tentos em dois jogos-, outro destaque dos confrontos inaugurais foi o aproveitamento de passes da seleção alemã contra a Costa Rica: 92,4%. É o melhor índice apurado pelo Datafolha em Copas, desde 1990. A antiga melhor marca pertencia à Inglaterra, que acertou 90,6% dos passes contra a Nigéria na primeira fase do Mundial da Coréia e do Japão, em 2002.
Os alemães trocaram bolas anteontem 461 vezes, acertando 426 passes.
Quem retratou a "eficiência germânica" foi o volante Kehl, 26, que acertou 20 de seus 22 passes. Ou 91%.
Para se ter idéia do ótimo índice alemão, o melhor aproveitamento de passes de uma equipe em Mundiais desde 1990 é o da Romênia na própria Copa da Itália: 88,4%.
No ranking histórico computado pelo Datafolha, a Alemanha nem figura entre as 20 melhores.
O recorde individual de passes em Copas é do volante colombiano Perea: 98,5%.
A virilidade demonstrada pelos germânicos nos últimos Mundiais não teve espaço na fácil vitória de anteontem. O jogador mais faltoso cometeu só duas infrações: o meio-campista Frings. Ao todo, a equipe fez 11 faltas e sofreu 14.
O jogo aéreo alemão também não funcionou ante a Costa Rica: dos 34 cruzamentos, só 9 foram bem-feitos.


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