São Paulo, sexta-feira, 11 de junho de 2010

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Teixeira ajuda a barrar proposta democrática

DO ENVIADO A JOHANNESBURGO

A cúpula da Fifa barrou o projeto de democratização das confederações. Um dos líderes da ação para evitar ampliar o acesso a votos foi o presidente da CBF, Ricardo Teixeira.
A agenda do congresso da Fifa incluía a ideia de aumentar a diversidade de votantes nos pleitos das associações nacionais.
Segundo esse projeto, clubes, jogadores, técnicos, árbitros e médicos teriam participação no congresso das confederações, nem que fosse de forma indireta. Portanto, poderiam votar para presidente.
Só que a articulação de membros do Comitê Executivo, com ajuda de Teixeira, evitou que a proposta fosse ao plenário.
"É um assunto que devemos voltar aos nossos especialistas [para debate]. Decidimos não botar em pauta", disse Joseph Blatter, presidente da Fifa.
Mais tarde, o suíço disse apoiar a ideia. Mas afirmou que houve resistências, entre elas de Teixeira.
"Houve oposição. Expliquei que poderia ser representação indireta. Mas precisa explicar melhor. Minha associação [da Suíça] pediu para tirar. Na sua confederação [do Brasil], houve problemas."
Para ele, não é correto que as assembleias tenham só membros dos clubes. No caso do Brasil, as federações estaduais predominam -e elas mantiveram Teixeira no poder por 21 anos.
Já Blatter disse ontem que é candidato à reeleição em 2011 -está no cargo desde 95. Antes, divulgou que haverá bônus financeiro às associações nacionais, que fazem o colégio eleitoral. Foi aplaudido com entusiasmo. (RM)


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