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Teixeira ajuda a barrar proposta democrática
DO ENVIADO A JOHANNESBURGO
A cúpula da Fifa barrou
o projeto de democratização das confederações.
Um dos líderes da ação para evitar ampliar o acesso a
votos foi o presidente da
CBF, Ricardo Teixeira.
A agenda do congresso
da Fifa incluía a ideia de
aumentar a diversidade de
votantes nos pleitos das
associações nacionais.
Segundo esse projeto,
clubes, jogadores, técnicos, árbitros e médicos teriam participação no congresso das confederações,
nem que fosse de forma indireta. Portanto, poderiam
votar para presidente.
Só que a articulação de
membros do Comitê Executivo, com ajuda de Teixeira, evitou que a proposta fosse ao plenário.
"É um assunto que devemos voltar aos nossos
especialistas [para debate]. Decidimos não botar
em pauta", disse Joseph
Blatter, presidente da Fifa.
Mais tarde, o suíço disse
apoiar a ideia. Mas afirmou que houve resistências, entre elas de Teixeira.
"Houve oposição. Expliquei que poderia ser representação indireta. Mas
precisa explicar melhor.
Minha associação [da Suíça] pediu para tirar. Na sua
confederação [do Brasil],
houve problemas."
Para ele, não é correto
que as assembleias tenham só membros dos clubes. No caso do Brasil, as
federações estaduais predominam -e elas mantiveram Teixeira no poder
por 21 anos.
Já Blatter disse ontem
que é candidato à reeleição em 2011 -está no cargo desde 95. Antes, divulgou que haverá bônus financeiro às associações
nacionais, que fazem o colégio eleitoral. Foi aplaudido com entusiasmo.
(RM)
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