DO ENVIADO A JOHANNESBURGO

O árbitro inglês indicado para trabalhar na final de hoje no estádio Soccer City, Howard Webb, 38, é o mais jovem a dirigir uma decisão em pelo menos 32 anos.
Desde o Mundial de 1978, na Argentina, o juiz da decisão tem no mínimo 39 anos.
Entre 1978 e 2006, a média de idade dos árbitros da final da Copa ficou em 41,7 anos.
Mais radical ainda foi a Fifa na escalação das semifinais. O uzbeque Irmatov Ravshan (Holanda x Uruguai) tem 32 anos. Já o húngaro Viktor Kassai (Alemanha x Espanha) tem 34.
Na Alemanha-2006, a média de idade dos árbitros da final e das semifinais foi de 40 anos -contra 34,7 agora.
Além da pouca idade, Webb -que, de acordo com sua mulher, não é capaz de tomar conta dos filhos sozinho-, Ravshan e Kassai têm em comum uma experiência relativamente pequena em termos internacionais. O inglês começou nesse tipo de jogo em 2005. O uzbeque e o húngaro, dois anos antes.
Já os sul-americanos têm ao menos dez anos de experiência internacional. Apesar disso, tiveram menos trabalho. Foram escalados em 14 partidas, contra 16 na Alemanha. Ficaram ainda longe dos jogos decisivos. Nenhum deles passou das oitavas de final. Quatro anos atrás, estavam numa semi e na final.
Os erros de arbitragem mais escandalosos da Copa aconteceram em jogos com quarentões no comando.
O francês Stephane Lannoy, 40, validou um gol de Luis Fabiano, contra a Costa do Marfim, com dois toques no braço. O italiano Roberto Rosetti, 42, deu um gol com claro impedimento da Argentina, contra o México. E o uruguaio Jorge Larrionda, 42, não deu um gol de Lampard, da Inglaterra -a bola claramente entrou na meta germânica. (PAULO COBOS)


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