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Espanhóis classificam equipe finalista como "triunfo coletivo"
DE JOHANNESBURGO
DO ENVIADO A JOHANNESBURGO
O meia Xavi é o principal
articulador do time espanhol. O atacante David Villa,
seu artilheiro. O zagueiro Puyol, o coração da zaga.
Apesar de os três atletas
serem hoje de um único clube, o Barcelona, técnicos e
atletas da Espanha veem um
possível e inédito título como
triunfo do jogo coletivo.
"Provavelmente, a seleção
espanhola já teve jogadores
mais importantes. Mas esta é
a mais completa. Existe bom
nível em todas as linhas",
analisou o ex-treinador da
Espanha Luis Suárez, que comandou o time de 88 a 91.
Ele mesmo foi ganhador
da Bola de Ouro, então o prêmio mais importante do
mundo, em 1960, quando jogava pelo Barcelona.
Foi campeão da Eurocopa
de 1964, mas fracassou na
Copa de 1962, no qual tinha
ao seu lado o húngaro naturalizado espanhol Puskas.
Outras seleções espanholas fracassaram quando tinham como protagonistas jogadores como Butragueño e,
mais recentemente, Raúl.
Foi a saída de Raúl, artilheiro do Real Madrid e da seleção espanhola -tem 44
gols, um a mais que David Villa-, que marcou o início da
construção do time atual pelo ex-técnico Luis Aragonés,
que teve coragem de barrá-lo
para a disputa da Euro-2008.
"Este é o Mundial em que
triunfa a técnica coletiva sobre a individual", analisou
Aragonés.
(FZ E RM)
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