São Paulo, domingo, 11 de julho de 2010

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Espanhóis classificam equipe finalista como "triunfo coletivo"

DE JOHANNESBURGO
DO ENVIADO A JOHANNESBURGO

O meia Xavi é o principal articulador do time espanhol. O atacante David Villa, seu artilheiro. O zagueiro Puyol, o coração da zaga.
Apesar de os três atletas serem hoje de um único clube, o Barcelona, técnicos e atletas da Espanha veem um possível e inédito título como triunfo do jogo coletivo.
"Provavelmente, a seleção espanhola já teve jogadores mais importantes. Mas esta é a mais completa. Existe bom nível em todas as linhas", analisou o ex-treinador da Espanha Luis Suárez, que comandou o time de 88 a 91.
Ele mesmo foi ganhador da Bola de Ouro, então o prêmio mais importante do mundo, em 1960, quando jogava pelo Barcelona.
Foi campeão da Eurocopa de 1964, mas fracassou na Copa de 1962, no qual tinha ao seu lado o húngaro naturalizado espanhol Puskas.
Outras seleções espanholas fracassaram quando tinham como protagonistas jogadores como Butragueño e, mais recentemente, Raúl.
Foi a saída de Raúl, artilheiro do Real Madrid e da seleção espanhola -tem 44 gols, um a mais que David Villa-, que marcou o início da construção do time atual pelo ex-técnico Luis Aragonés, que teve coragem de barrá-lo para a disputa da Euro-2008.
"Este é o Mundial em que triunfa a técnica coletiva sobre a individual", analisou Aragonés. (FZ E RM)


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