São Paulo, segunda-feira, 11 de julho de 2011

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Pênalti faz Marta ir do céu ao inferno em questão de minutos

DO ENVIADO A DRESDEN

Marta viveu uma noite de emoções extremas. Antes do início da partida, viu seu nome ser o mais celebrado pelo estádio, em Dresden.
Mas não demorou para ganhar a antipatia dos torcedores, a maioria americanos.
Desde que reclamou e levou cartão, no fim do primeiro tempo, passou a ser vaiada. Ao sofrer pênalti -e convertê-lo- no início do segundo tempo, as vaias tornaram- -se perseguição. Cada vez que tocava na bola, recebia uma chuva de críticas. Alguns brasileiros gritavam seu nome, mas eram poucos na multidão de americanos.
"Não é a primeira vez. Eles me amam", ironizou Marta.
Com os dois gols que fez ontem, ela igualou a alemã Prinz, com 14 tentos, e se tornou a maior goleadora da história dos Mundiais. "O Brasil mostrou seu futebol, saiu invicto mesmo com o gol nos últimos instantes. Saímos de cabeça erguida."
O técnico Kleiton Lima rebateu as críticas de que seu time recuou demais. "Houve uma situação de empurra, de empuxo. Foi um jogo duro. Qualquer um poderia ter saído com a vitória." (LR)

BRASIL
Andréia; Érika, Aline e Daiane; Fabiana, Ester, Formiga (Renata Costa), Rosana (Francielle) e Maurine; Marta e Cristiane
T.: Kleiton Lima

ESTADOS UNIDOS
Hope Solo; Krieger, Buehler, Rampone e Le Peilbet; O Reilly (Heath), Boxx, Lloyd e Cheney (Rapinoe); Rodriguez (Morgan) e Wambach
T.: Pia Sundhage

Estádio: Rudolf-Harbig, em Dresden/Árbitra: Jacqui Melksham (AUS)/Público: 35.859



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