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Atacante já fala em seleção brasileira e Europa
DA AGÊNCIA FOLHA
Artilheiro até o momento da
Copa João Havelange, o principal
torneio nacional no ano 2000, o
atacante Dill (seis gols), do Goiás,
já pensa em conseguir um lugar
na seleção brasileira.
Em meio à boa fase, o jogador já
sonha também com uma transferência para o futebol europeu.
Revelado nas categorias de base
do Gama, clube de Brasília que
conseguiu na Justiça o direito de
continuar na primeira divisão, o
atacante de 26 anos afirma estar
vivendo o melhor momento de
sua carreira profissional.
De acordo com ele, o técnico
Hélio dos Anjos, do Goiás, e os
demais jogadores da equipe tiveram participação fundamental
em sua ascensão no futebol -o
grupo é praticamente o mesmo
nos últimos dois anos.
""Somos um grupo vencedor. O
destaque deve ser dado a todos
que trabalham no clube", disse.
Dill foi o artilheiro do último
Campeonato Goiano, com 29
gols. Em toda a carreira profissional, o atacante já marcou 115 gols.
Leia os principais trechos da entrevista do atacante à Agência Folha.
(EDS)
Agência Folha - Você espera ser
chamado pelo técnico Wanderley
Luxemburgo nas próximas convocações da seleção brasileira?
Dill - Com certeza.
Essa é a expectativa de todos os
jogadores e a minha também. Hoje, eu sei que tudo o que for feito
com qualidade dentro de campo
será colhido no futuro.
Mas acho que o Goiás tem outros grandes jogadores, como o
Araújo, o Fernandão e o Josué,
que podem ser lembrados para a
seleção brasileira também.
Agência Folha - Hoje você vive o
melhor momento de sua carreira?
Dill - Acho que sim. Eu tive uma
fase muito boa durante o Campeonato Brasileiro de 1996, quando nós (o Goiás) chegamos na
quarta colocação.
Mas reconheço que hoje estou
em uma fase de destaque.
Agência Folha - Qual é a importância do técnico do Goiás, Hélio
dos Anjos, em seu desempenho
dentro de campo?
Dill - O professor Hélio dos Anjos foi determinante para a minha
recuperação. Quando ele chegou,
eu estava sem contrato e contundido. Ele me deu muita força para
dar a volta por cima.
Agência Folha - A artilharia do
torneio é uma realidade cada vez
mais próxima?
Dill - De forma nenhuma. Ainda
é muito cedo para pensar nisso.
As coisas têm que acontecer de
maneira natural.
Agência Folha - Você tem planos
de algum dia jogar em um grande
clube do eixo Rio-São Paulo ou se
transferir para o futebol europeu?
Dill - Sem dúvida. Eu estou sempre trabalhando em busca desses
sonhos. A transferência para um
grande clube do país ou da Europa é o meu próximo objetivo.
Agência Folha - A fama pode atrapalhar sua carreira agora?
Dill - Não. Em primeiro lugar
penso na minha família. Nunca
fui um cara boêmio. Sou caseiro.
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