São Paulo, sexta-feira, 11 de agosto de 2000


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Atacante já fala em seleção brasileira e Europa

DA AGÊNCIA FOLHA

Artilheiro até o momento da Copa João Havelange, o principal torneio nacional no ano 2000, o atacante Dill (seis gols), do Goiás, já pensa em conseguir um lugar na seleção brasileira.
Em meio à boa fase, o jogador já sonha também com uma transferência para o futebol europeu.
Revelado nas categorias de base do Gama, clube de Brasília que conseguiu na Justiça o direito de continuar na primeira divisão, o atacante de 26 anos afirma estar vivendo o melhor momento de sua carreira profissional.
De acordo com ele, o técnico Hélio dos Anjos, do Goiás, e os demais jogadores da equipe tiveram participação fundamental em sua ascensão no futebol -o grupo é praticamente o mesmo nos últimos dois anos.
""Somos um grupo vencedor. O destaque deve ser dado a todos que trabalham no clube", disse.
Dill foi o artilheiro do último Campeonato Goiano, com 29 gols. Em toda a carreira profissional, o atacante já marcou 115 gols.
Leia os principais trechos da entrevista do atacante à Agência Folha. (EDS)

Agência Folha - Você espera ser chamado pelo técnico Wanderley Luxemburgo nas próximas convocações da seleção brasileira?
Dill -
Com certeza.
Essa é a expectativa de todos os jogadores e a minha também. Hoje, eu sei que tudo o que for feito com qualidade dentro de campo será colhido no futuro.
Mas acho que o Goiás tem outros grandes jogadores, como o Araújo, o Fernandão e o Josué, que podem ser lembrados para a seleção brasileira também.

Agência Folha - Hoje você vive o melhor momento de sua carreira?
Dill -
Acho que sim. Eu tive uma fase muito boa durante o Campeonato Brasileiro de 1996, quando nós (o Goiás) chegamos na quarta colocação.
Mas reconheço que hoje estou em uma fase de destaque.

Agência Folha - Qual é a importância do técnico do Goiás, Hélio dos Anjos, em seu desempenho dentro de campo?
Dill -
O professor Hélio dos Anjos foi determinante para a minha recuperação. Quando ele chegou, eu estava sem contrato e contundido. Ele me deu muita força para dar a volta por cima.

Agência Folha - A artilharia do torneio é uma realidade cada vez mais próxima?
Dill -
De forma nenhuma. Ainda é muito cedo para pensar nisso. As coisas têm que acontecer de maneira natural.

Agência Folha - Você tem planos de algum dia jogar em um grande clube do eixo Rio-São Paulo ou se transferir para o futebol europeu?
Dill -
Sem dúvida. Eu estou sempre trabalhando em busca desses sonhos. A transferência para um grande clube do país ou da Europa é o meu próximo objetivo.

Agência Folha - A fama pode atrapalhar sua carreira agora?
Dill -
Não. Em primeiro lugar penso na minha família. Nunca fui um cara boêmio. Sou caseiro.


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