São Paulo, quinta-feira, 11 de agosto de 2011

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JUCA KFOURI

Achtung, Mano!


Mano Menezes que abra os olhos e repense se vale mesmo expor seu time como saco de pancadas


ATENÇÃO, MANO! O que aconteceu em Stuttgart deve servir como alerta. O futebol brasileiro raras vezes pôde ir chegando sem mais e ir ganhando de rivais fortes em sua história. E hoje em dia é que não pode mesmo.
Argentina, França, Holanda e, agora, Alemanha.
Fuso horário, apenas um treino, time em formação, sem nenhum gênio consolidado, diante de rivais fortes, entrosados e descansados, o resultado é tão óbvio como os 3 a 2 de ontem, que na verdade nem espelharam o jogo, porque os gols brasileiros foram frutos de um pênalti inventado e de um último suspiro de Neymar, no sacrifício.
Uma das atitudes do técnico é louvável, mas pode se transformar em lento e gradual suicídio: pegar rivais fortes com um time que nem time ainda é. A outra soa como provocação: porque Fernandinho, um Felipe Melo piorado, mas do grupo do empresário de Mano Menezes, no lugar de Ganso, é um acinte, um verdadeiro escárnio.
Ou Ganso está mal, como está, e fica no Brasil, ou vai e é titular para ter a segurança de que precisa.
Mas Fernandinho não!
Imagine, agora, Vanderlei Luxemburgo campeão com o Flamengo, depois dos nãos de Felipão e Muricy Ramalho...

LIDERANÇA
Em clássico quase cavalheiresco, com diversos quase gols, mas sem nenhum, eis que o Corinthians empatou com o Santos e confirmou a ponta no Brasileirão. E terá o Ceará no Pacaembu, enquanto o Flamengo, o Figueira em Floripa.

KIRRATAS
Pego "O Livro das Datas do Futebol" e lá está que Hector Scotta, do Grêmio, marcou o primeiro gol da história dos Campeonatos Brasileiros, em 07/08/1971. Minha fraca memória sinaliza que algo está errado e vou atrás de Néstor Scolla na internet. Acho. Sim, foi o ele o autor do gol. Mas descubro que Hector também aparece como ex-jogador gremista, em diversas fontes e com o número de gols. Resolvo acrescentar à nota sobre o irmão dele. E erro. Erro miseravelmente porque Hector foi tudo que a coluna disse no último domingo, menos jogador do Grêmio. Não me pergunte por que aparece como tal. Apenas me desculpe pelo erro que aqui se explica, mas que não se justifica.
Já a repetição do Engenhão como palco de Botafogo x Corinthians pode ser creditado ao diabo mesmo. Pobre São Januário, isto é, pobre de mim, que de santo não tenho nada.

blogdojuca@uol.com.br


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