Antonio Palocci é o principal articulador de um plano para viabilizar a Copa-2016 no Brasil. Montou e divulgou aos cartolas uma estratégia de como usar o orçamento do Ministério do Esporte em prol do evento. O ex-ministro não prevê o investimento de verba pública em novos estádios ou nas reformas dos antigos. Dinheiro que hoje deve ir para a construção de quadras e outras formas de fomentar o esporte seria remanejado para a infra-estrutura das cidades sedes. É uma tentativa de evitar críticas aos gastos do governo.

Propaganda. Com a divulgação de seu plano aos dirigentes de clubes, Palocci espera ter amealhado eleitores. Quem se encontrou com o candidato a deputado federal pelo PT, recentemente, na federação paulista, ficou com a seguinte mensagem: o ex-ministro da Fazenda precisa estar no Congresso para defender seu plano.

Sem rumo. Agentes de jogadores corintianos que têm dinheiro atrasado para receber da parceria reclamam não saber de quem cobrar a dívida. Perderam o contato com Kia Joorabchian. Avaliam que Paulo Angioni, demissionário, e a diretoria do clube não têm poder para resolver a situação de seus atletas.

Divórcio. Em Londres, Alberto Dualib também pouco fala com Kia Joorabchian. O presidente do Corinthians encontra-se mais com o segundo escalão da parceira. Conversa com contadores num interminável acerto de contas. Ainda não conseguiram colocar no papel todas as dívidas do clube.

No bolso. O deputado estadual e conselheiro corintiano Romeu Tuma Jr. prepara uma ação na Justiça para pedir que Dualib dê ao clube o dinheiro equivalente a 20% dos direitos federativos de Tevez e Mascherano. Apesar de eles irem de graça para o West Ham, Tuma Jr. crê que o cartola não poderia abrir mão da porcentagem estipulada no contrato com a MSI.

Invejado. Para a diretoria do Palmeiras, Edmundo errou ao se irritado por sair contra o São Caetano. Principalmente, porque Tite o tirou só nos últimos minutos. Porém parte dos cartolas acha que o atacante tinha razão ao dizer que não fez mais gols por causa de inveja de alguns companheiros, que não teriam lhe passado a bola.

Café com leite. O terceiro uniforme estreado pelo Palmeiras anteontem deverá ser usado em no máximo mais quatro partidas do Brasileiro. A diretoria já vetou a nova camisa nos clássicos. Nos jogos mais importantes, quer que prevaleça a tradição do clube.

Dividida

É besteira. Tenho um documento segundo qual nos comprometemos a não cobrar nada nas saídas do Tevez e do Mascherano