São Paulo, segunda-feira, 11 de setembro de 2006

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entrevista

Empresário vê decisão na hora certa

DO ENVIADO A MONZA

Óculos escuros, camisa aberta, sorriso amarelo, Willi Weber estava meio perdido pelo paddock ontem à tarde. Meio sem chão, meio sem saber o que fazer, meio sem rumo. Empresário de Schumacher desde a adolescência, teve papel fundamental na estréia do alemão na F-1. Em 91, mentiu para Eddie Jordan dizendo que o novato tinha experiência em Spa-Francorchamps -onde ele nunca havia pisado. Schumacher ganhou a chance e, daí, o mundo. Weber continuará na F-1, cuidando da carreira de Ralf. Até o dia em que o caçula também deixar o esporte. "Tudo um dia chega ao fim." (FSX)  

FOLHA - Você se sente triste pela despedida do Michael?
WILLI WEBER
- Sim, eu fico muito triste. Mas essa é a decisão dele e ponto, é final. Mas tivemos um dia fantástico. Ele diminuiu a vantagem do Alonso para dois pontos e espero que possamos ganhar mais este campeonato.

FOLHA - Mas você acha que foi a decisão certa?
WEBER
- Sim [ri]. Michael sempre tomou decisões acertadas na vida e acho que essa foi mais uma.

FOLHA - E qual será o novo papel dele na Ferrari?
WEBER
- Sendo bem sincero, não tenho idéia. Isso vai ser discutido com ele e a Ferrari vai fazer um anúncio até o fim do ano, pelo que me contaram.

FOLHA - Foi uma decisão difícil para ele? O quanto?
WEBER
- Não foi fácil, porque é algo que vai alterar completamente a vida dele. Mas é uma decisão que precisava ser tomada um dia. E isso aconteceu após Indianápolis [2 de julho].


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