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Operária, veterana se destaca
DA REPORTAGEM LOCAL
Zé Roberto aponta como um dos principais problemas da seleção a postura do bloqueio, como as
atletas saltam e se posicionam para barrar os ataques dos adversários.
Se quisesse dar uma aula
às pupilas ontem, o treinador bem que poderia utilizar um vídeo do quarto set.
Mais precisamente, da
atuação de Walewska, 26.
Enquanto as novatas
disparavam as cortadas, a
meio-de-rede fez seu trabalho silencioso com perfeição. Se não colocava a
bola no chão, a amortecia
para que as colegas incisassem os contra-ataques.
"Eu estava muito preocupado no quarto set. Jaqueline e Sassá estavam
segurando, mas, se precisasse, eu não teria quem
colocar [Valeskinha ainda
se adapta à função e Mari
estava lesionada]. Mas aí a
Walewska teve uma atuação impecável", disse o
técnico Zé Roberto.
Sozinha, a meio-de-rede
anotou 8 dos 13 pontos de
bloqueio do Brasil.
Na semifinal, Walewska
já havia sido decisiva. Com
uma seqüência de saques
indefensáveis fez o Brasil
sair do placar de 4 a 10 para 14 a 10, no momento
mais complicado do jogo.
A atleta é a única, ao lado de Fofão, remanescente da geração bronze em
Sydney-2000. Em 2002,
participou da rebelião
contra o técnico Marco
Aurélio Motta. Quando Zé
Roberto chegou ao time,
foi resgatada. E deve ser titular no Mundial.
(ML)
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