São Paulo, segunda-feira, 11 de setembro de 2006

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Operária, veterana se destaca

DA REPORTAGEM LOCAL

Zé Roberto aponta como um dos principais problemas da seleção a postura do bloqueio, como as atletas saltam e se posicionam para barrar os ataques dos adversários.
Se quisesse dar uma aula às pupilas ontem, o treinador bem que poderia utilizar um vídeo do quarto set. Mais precisamente, da atuação de Walewska, 26.
Enquanto as novatas disparavam as cortadas, a meio-de-rede fez seu trabalho silencioso com perfeição. Se não colocava a bola no chão, a amortecia para que as colegas incisassem os contra-ataques.
"Eu estava muito preocupado no quarto set. Jaqueline e Sassá estavam segurando, mas, se precisasse, eu não teria quem colocar [Valeskinha ainda se adapta à função e Mari estava lesionada]. Mas aí a Walewska teve uma atuação impecável", disse o técnico Zé Roberto.
Sozinha, a meio-de-rede anotou 8 dos 13 pontos de bloqueio do Brasil.
Na semifinal, Walewska já havia sido decisiva. Com uma seqüência de saques indefensáveis fez o Brasil sair do placar de 4 a 10 para 14 a 10, no momento mais complicado do jogo.
A atleta é a única, ao lado de Fofão, remanescente da geração bronze em Sydney-2000. Em 2002, participou da rebelião contra o técnico Marco Aurélio Motta. Quando Zé Roberto chegou ao time, foi resgatada. E deve ser titular no Mundial. (ML)


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