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Gaviões vai ao vestiário e pede cabeça de técnico
DE SÃO PAULO
Ligada ao presidente Andres Sanchez, a torcida organizada Gaviões da Fiel colaborou decisivamente para a
demissão de Adilson Batista.
Na noite de quinta-feira,
integrantes da Rua São Jorge,
uma dissidência da Gaviões,
encontraram-se com o treinador no centro de treinamento do clube alvinegro.
O técnico não gostou, mas
aceitou receber os torcedores. No sábado, outros membros da Gaviões da Fiel visitaram o treino. Conversaram
com alguns jogadores
-Alessandro, William, Roberto Carlos, Paulo André- e
com o diretor de futebol, Mario Gobbi, além do presidente Andres Sanchez.
Ontem, durante o jogo, a
torcida não vaiou ou hostilizou time e jogadores. Enquanto isso, torcedores sem
filiação com as uniformizadas se descabelavam com a
atuação da equipe, que chegou a estar perdendo de 4 a 1
para o Atlético-GO.
Imediatamente após o jogo, o comportamento mudou. Oito integrantes da Gaviões foram à porta do vestiário e pediram para conversar
com Adilson Batista.
Avisaram aos seguranças
do Corinthians que os atletas
e dirigentes podiam ir embora tranquilos. Queriam a cabeça do treinador.
Mesmo assim, o ônibus
dos jogadores teve que ser escoltado do Pacaembu, saindo pela contramão na rua Capivari, para evitar a concentração de torcedores.
Mario Gobbi fez questão de
defender a torcida. Afirmou
que "uma coisa não tem nada a ver com a outra" e que
não houve agressividade.
"Tanto que conversamos a
cinco metros da imprensa."
Adilson Batista, entretanto, deixou claro que a situação o incomodou. "Evidentemente que eu não acho legal
esse tipo de situação, mas,
quando o torcedor entra, tem
que respeitar." (MF)
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