São Paulo, segunda-feira, 11 de outubro de 2010

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Gaviões vai ao vestiário e pede cabeça de técnico

DE SÃO PAULO

Ligada ao presidente Andres Sanchez, a torcida organizada Gaviões da Fiel colaborou decisivamente para a demissão de Adilson Batista.
Na noite de quinta-feira, integrantes da Rua São Jorge, uma dissidência da Gaviões, encontraram-se com o treinador no centro de treinamento do clube alvinegro.
O técnico não gostou, mas aceitou receber os torcedores. No sábado, outros membros da Gaviões da Fiel visitaram o treino. Conversaram com alguns jogadores -Alessandro, William, Roberto Carlos, Paulo André- e com o diretor de futebol, Mario Gobbi, além do presidente Andres Sanchez.
Ontem, durante o jogo, a torcida não vaiou ou hostilizou time e jogadores. Enquanto isso, torcedores sem filiação com as uniformizadas se descabelavam com a atuação da equipe, que chegou a estar perdendo de 4 a 1 para o Atlético-GO.
Imediatamente após o jogo, o comportamento mudou. Oito integrantes da Gaviões foram à porta do vestiário e pediram para conversar com Adilson Batista.
Avisaram aos seguranças do Corinthians que os atletas e dirigentes podiam ir embora tranquilos. Queriam a cabeça do treinador.
Mesmo assim, o ônibus dos jogadores teve que ser escoltado do Pacaembu, saindo pela contramão na rua Capivari, para evitar a concentração de torcedores.
Mario Gobbi fez questão de defender a torcida. Afirmou que "uma coisa não tem nada a ver com a outra" e que não houve agressividade. "Tanto que conversamos a cinco metros da imprensa."
Adilson Batista, entretanto, deixou claro que a situação o incomodou. "Evidentemente que eu não acho legal esse tipo de situação, mas, quando o torcedor entra, tem que respeitar." (MF)


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