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SÃO PAULO NO MUNDIAL
Em vez de buscar títulos como em 92 e 93, time construiu campanha hesitante, marcada por indefinições e 14 reveses, após bater Atlético-PR em final continental
Derrotas após conquista da Libertadores marcam São Paulo e dividem ídolos
DA REPORTAGEM LOCAL
Se em 1992 e 1993 o São Paulo
chegou a Tóquio embalado por
conquistas importantes no hiato
da Libertadores até o Mundial
(Paulista em 92, e Supercopa e Recopa Sul-americana no ano seguinte), a turma comandada pelo
técnico Paulo Autuori tenta agora
recuperar o tempo perdido e resgatar a confiança minada pelas
oscilações do time no Brasileiro.
O time, que terminou o Nacional na 11ª colocação, tem nos números o declínio após o êxtase de
ganhar a Libertadores.
No período de 17 de julho, data
do primeiro jogo após a goleada
de 4 a 0 sobre o Atlético-PR, até a
última rodada do Brasileiro, em 4
de dezembro, foram 34 confrontos onde o time perdeu mais do
que venceu: 12 vitórias, oito empates e 14 derrotas, e um aproveitamento de 43,1%.
E essa queda de produção às
vésperas da disputa do torneio
mais importante para a história
do clube divide opiniões.
Para o treinador Carlos Alberto
Silva, campeão paulista em 80 e 89
com o São Paulo, a preocupação
tem que existir. "É uma competição de tiro curto. Não pode achar
que tudo vai dar certo na hora do
jogo", afirmou o ex-treinador.
Já para o ex-goleiro Zetti, o mais
importante num momento como
esse é a experiência dos mais velhos. "Conversei com o Rogério
sobre isso. Ninguém vai querer
lembrar dos vice-campeões. Os
jogadores têm que ter essa consciência lá no Japão", disse.
A queda de rendimento, no entanto, não é um bicho de sete cabeças para o ex-atacante Muller.
"Achei acertado priorizar o Mundial e dar folga aos titulares."
(RODRIGO BUENO E TONI ASSIS)
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