São Paulo, quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

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Por crise, Usoc anuncia corte 10% de custos

Comitê Olímpico dos EUA garante financiamento de esportes de inverno, mas admite que reduzirá verba de algumas modalidades

DA REPORTAGEM LOCAL

O Usoc (Comitê Olímpico dos EUA) começou a sentir os efeitos da crise global que assola o país desde setembro.
A entidade anunciou que fará um corte de 10% em seus custos administrativos para o ano que vem. Atualmente, o Usoc emprega cerca de 450 pessoas.
A proposta foi apresentada pelo novo presidente, Larry Probst, substituto de Peter Ueberroth, que comandou a entidade nos Jogos de Pequim-08.
A idéia é não preencher cargos que estão vagos, além de economizar em viagens, reuniões e treinamento de profissionais. Segundo Darryl Seibel, porta-voz do Usoc, ainda não foi feita a contabilidade de quantos cargos serão extintos.
"Estamos promovendo uma reorganização do comitê para fazer nosso trabalho ser mais efetivo. Essa reorganização terá como resultado um pequeno corte no número de empregados", afirmou Jim Scherr, diretor-executivo do Usoc.
Apesar da crise, o dirigente diz que algumas federações esportivas e atletas, principalmente os que irão competir na próxima edição dos Jogos de Inverno, em Vancouver-2010, terão incremento de verba.
Por outro lado, Scherr afirmou que outras modalidades irão sofrer corte no orçamento. O dirigente, no entanto, esquivou-se em nomear quais esportes perderão dinheiro.
Para Probst, a crise econômica irá gerar impacto em todos os setores. E o esporte não ficaria imune a sua influência.
"Seus efeitos serão sentidos por todas as empresas e indivíduos no planeta", prognostica.
O dirigente admite que os patrocínios esportivos são um investimento facultativo das empresas, que podem ser cortados ou diminuídos nos momentos de crise, como o que é enfrentado atualmente pelo país.
"As empresas avaliam seus custos na totalidade", afirma. "Estamos trabalhando duro para consolidar os patrocínios existentes e conquistarmos novos", diz o dirigente, cuja entidade perdeu neste ano apoio da GM, que atravessa crise.0 (ALF)


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