São Paulo, sábado, 11 de dezembro de 2010

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Meia "bancou" obras de estádio e construção de CT

DO ENVIADO A MOGI MIRIM

Nenhum jogador deu tanto retorno ao Mogi Mirim quanto Rivaldo. Isso muito antes de se tornar presidente do clube em que surgiu.
O meia foi responsável indireto pela reforma do estádio e pela construção do centro de treinamento, maiores patrimônios da equipe.
O jogador fez sucesso ao lado de Válber e Leto no time do interior e, depois de um ano emprestado ao Corinthians, foi vendido à Parmalat, parceira do Palmeiras, em 1994, por US$ 2,4 milhões, valor apontado como irreal para clubes pequenos.
"O dinheiro foi excelente, uma fábula", conta o ex-presidente do conselho do Mogi Mirim Hélcio Luiz Adorno. Segundo ele, foi essa arrecadação que permitiu um avanço na estrutura do time.
"Ele nos deixou um lastro muito bom", completa ele, que se afastou do clube quando Rivaldo assumiu, assim como todos os aliados da família Barros, que controlava o time até dois anos atrás.
"Nós nos reunimos e decidimos que não queríamos mais continuar com o futebol", explica o empresário Marcos Barros, filho de Wilson Fernandes de Barros.
"O Rivaldo tem uma grande experiência e está montando um time que promete", avalia Marcos.
A relação do atual presidente com os Barros é cordial. "São pessoas boas", elogia Rivaldo, que diz ter quitado toda a dívida que o Mogi Mirim tinha com os antigos dirigentes. "Era um dinheiro bom, mas já foi tudo pago."
A transição foi tranquila. "Não tínhamos condições de tocar sem o Wilson, e a família decidiu que repassaria o futebol para uma empresa. Até que apareceu o Rivaldo e propôs assumir como presidente", lembra Adorno.
"Tenho mandato de dois anos, mas, por mim, ficava mais", diz o jogador. (LL)


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