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VÔLEI
Jogadores sentiram pressão emocional no Pré-Olímpico
Seleção masculina pede ajuda de psicólogo, mas técnico veta
da Reportagem Local
Dois dias depois da obtenção da
vaga para a Olimpíada, com uma
vitória dramática, em cinco sets,
sobre a Argentina no Pré-Olímpico sul-americano, atletas da seleção brasileira masculina de vôlei
passaram a pedir auxílio psicológico para Sydney-2000.
A idéia partiu do meio-de-rede
Douglas, 29, medalhista de ouro
em Barcelona-92 e um dos mais
experientes da equipe atual.
"Com essa regra (toda bola em
jogo vale ponto), a tensão é muito
grande, principalmente no tie-break (set decisivo), e é preciso saber lidar com a pressão e a ansiedade", disse ele. "E não temos nada nessa área psicológica."
Ele lembrou que "a seleção de
futebol tem esse acompanhamento" (com a psicóloga Suzy Fleury).
O líbero Paulinho e o levantador
Ricardinho, que ontem, a exemplo de Douglas, compareceram a
uma cerimônia em São Paulo no
qual a Olympikus renovou contrato de patrocínio até 2004 com a
Confederação Brasileira de Vôlei,
concordaram com o colega.
"Nos clubes em que passei nunca tive acompanhamento psicológico. Gostaria muito de experimentar, dizem que é muito lucrativo", disse Paulinho, lembrando
que na semana passada a equipe
teve problemas que afetaram o lado emocional, como a saída de
Nalbert (o pai dele morreu) e contusões de Max, Giba e Gustavo.
O treinador Radamés Lattari,
no entanto, não pretende contar
com um profissional da área enquanto comandar o time. "Não
precisamos. Nós (da comissão
técnica) já estamos em constante
contato com um psicólogo, que
nos orienta como proceder com
os jogadores."
(LUÍS CURRO)
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