São Paulo, Quarta-feira, 12 de Janeiro de 2000


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VÔLEI
Jogadores sentiram pressão emocional no Pré-Olímpico
Seleção masculina pede ajuda de psicólogo, mas técnico veta

da Reportagem Local

Dois dias depois da obtenção da vaga para a Olimpíada, com uma vitória dramática, em cinco sets, sobre a Argentina no Pré-Olímpico sul-americano, atletas da seleção brasileira masculina de vôlei passaram a pedir auxílio psicológico para Sydney-2000.
A idéia partiu do meio-de-rede Douglas, 29, medalhista de ouro em Barcelona-92 e um dos mais experientes da equipe atual.
"Com essa regra (toda bola em jogo vale ponto), a tensão é muito grande, principalmente no tie-break (set decisivo), e é preciso saber lidar com a pressão e a ansiedade", disse ele. "E não temos nada nessa área psicológica."
Ele lembrou que "a seleção de futebol tem esse acompanhamento" (com a psicóloga Suzy Fleury). O líbero Paulinho e o levantador Ricardinho, que ontem, a exemplo de Douglas, compareceram a uma cerimônia em São Paulo no qual a Olympikus renovou contrato de patrocínio até 2004 com a Confederação Brasileira de Vôlei, concordaram com o colega.
"Nos clubes em que passei nunca tive acompanhamento psicológico. Gostaria muito de experimentar, dizem que é muito lucrativo", disse Paulinho, lembrando que na semana passada a equipe teve problemas que afetaram o lado emocional, como a saída de Nalbert (o pai dele morreu) e contusões de Max, Giba e Gustavo.
O treinador Radamés Lattari, no entanto, não pretende contar com um profissional da área enquanto comandar o time. "Não precisamos. Nós (da comissão técnica) já estamos em constante contato com um psicólogo, que nos orienta como proceder com os jogadores." (LUÍS CURRO)



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