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Federação descarta a volta do Togo à copa
Polícia angolana prende 2 suspeitos do ataque das Flec
DA REPORTAGEM LOCAL
"O Togo não pode mais voltar
à competição. Acabou."
A declaração foi dada ontem
por Ouattara Hego, dirigente
da CAF (Confederação Africana de Futebol), que organiza a
Copa Africana de Nações.
"Ordenei ao árbitro que iniciasse a partida [contra Gana] e,
se o Togo não estiver lá, será
considerado desclassificado."
Desde sexta, quando o ônibus do Togo foi emboscado
num ataque das Flec (Forças de
Libertação do Estado de Cabinda) -que deixou três mortos e
sete feridos-, a seleção já se retirou do torneio e voltou atrás.
A polícia angolana prendeu
ontem dois suspeitos de atuarem no atentado. O goleiro togolês Kodjovi Obilalé, ferido no
ataque, está fora de perigo, após
operação em Johannesburgo.
Ontem, os atletas chegaram
ao Togo com os mortos -o motorista do ônibus e dois membros do estafe da seleção. O país
decretou três dias de luto. A delegação queria que a CAF remarcasse o jogo com Gana para
depois do período de luto -a
entidade disse não ter recebido
comunicado oficial que pedisse
a remarcação da partida.
O meio-campista Thomas
Dossevi descreveu a decisão como "grave e ridícula". Para o jogador, a partida contra Gana
poderia ser remarcada. "Seria
simples para nós voltar e jogar
no dia 21. Acho que Gana concordaria com isso", completou.
Costa do Marfim e Burkina
Fasso, os outros integrantes do
Grupo B, ficaram no 0 a 0, em
Cabinda. Os marfinenses estão
no grupo do Brasil da Copa-10.
Astro da Costa do Marfim,
Drogba disse que a seleção ainda estava abatida. "Depois do
que aconteceu há alguns dias
[ataque a Togo], é difícil se concentrar." O atacante teria recebido ameaças de morte, segundo o técnico, em Cabinda.
Hoje, o torneio terá os jogos
do Grupo C. Atual campeão, o
Egito pega a Nigéria, enquanto
Moçambique encara Benin.
NA TV - Egito x Nigéria
ESPN Brasil, ao vivo, às 14h
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