DA REPORTAGEM LOCAL

As dores e lesões afastaram Daiane dos Santos de seu mais impressionante salto. Desde Cottbus-2004, ela não mostra o duplo twist esticado.
"Faz tempo que eu não o apresento, faz mesmo. Treino toda semana, especialmente na cama elástica. Não tenho dificuldade para fazê-lo. O problema é que não posso treiná-lo a todo momento, pois o impacto no tablado é muito grande", afirma.
Pelo novo código de pontuação, o duplo twist esticado é um exercício do mais alto grau de dificuldade, acrescentando a 0,7 ponto na nota. E pode voltar a ser até um trunfo da ginasta em 2008.
"Nunca vimos ninguém apresentá-lo além dela. É um movimento fantástico, mas exige muito da parte física", afirma Alice Tanabe, presidente do Comitê Técnico da Confederação Brasileira de Ginástica.
Daiane diz que o passo que falta para ela executar novamente o salto, usado em Atenas-04, é a aprovação de Oleg Ostapenko.
"Nos torneios, é exigido que a gente repita o movimento várias vezes ao longo da semana. Acho que o Oleg não pede que eu faça o movimento para me preservar", diz ela, que espera ver o treinador contratado pelo Pinheiros.0 (CCP)


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