São Paulo, sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

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Brasil quer ter 8 tenistas no top 40 até 2016

FERNANDO ITOKAZU
ENVIADO ESPECIAL À COSTA DO SAUIPE

Depois de um ano participando da reestruturação da CBT (Confederação Brasileira da Tênis), o coordenador da entidade, o espanhol Emilio Sánchez, apresentou ontem metas para o esporte no país.
Para 2016, o objetivo é ter oito jogadores (quatro homens e quatro mulheres) no top 40.
"Isso é para a gente ter chances não apenas de participar dos Jogos [Olímpicos do Rio de Janeiro, em 2016] mas também de ganhar medalhas", disse Sánchez, ex-capitão da Espanha, campeã da Davis em 2008.
A meta é ambiciosa. Até hoje, apenas nove tenistas (sendo uma mulher, Niege Dias) conseguiram entrar nesse grupo desde o advento dos rankings -o masculino foi criado em 1973, e o feminino, em 1975.
Atualmente, só Thomaz Bellucci (28º), que jogaria ontem à noite contra o espanhol Daniel Gimeno-Traver pela segunda rodada do Torneio da Costa do Sauipe, está no top 40.
Entre as mulheres, a melhor é Maria Fernanda Alves, 260ª colocada. Questionado se haveria tempo para chegar a esse nível, Sánchez foi direto: "Se não conseguirmos, falhamos".
A melhor participação do tênis brasileiro em uma Olimpíada foi em Atlanta-96, quando Fernando Meligeni perdeu a disputa da medalha de bronze.
Em documento enviado ao COB (Comitê Olímpico Brasileiro), a CBT informa ter como objetivo a conquista de medalha já em Londres-2012.
Também ontem a CBT confirmou João Zwetsch, técnico de Bellucci, como o novo capitão do Brasil na Copa Davis.
"Espero levar o Brasil de volta ao Grupo Mundial", falou Zwetsch. O país está fora da elite desde 2003 e enfrentará, em maio, o vencedor de República Dominicana x Uruguai.


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