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Brasil quer ter 8 tenistas no top 40 até 2016
FERNANDO ITOKAZU
ENVIADO ESPECIAL À COSTA DO SAUIPE
Depois de um ano participando da reestruturação da
CBT (Confederação Brasileira
da Tênis), o coordenador da entidade, o espanhol Emilio Sánchez, apresentou ontem metas
para o esporte no país.
Para 2016, o objetivo é ter oito jogadores (quatro homens e
quatro mulheres) no top 40.
"Isso é para a gente ter chances não apenas de participar
dos Jogos [Olímpicos do Rio de
Janeiro, em 2016] mas também
de ganhar medalhas", disse
Sánchez, ex-capitão da Espanha, campeã da Davis em 2008.
A meta é ambiciosa. Até hoje,
apenas nove tenistas (sendo
uma mulher, Niege Dias) conseguiram entrar nesse grupo
desde o advento dos rankings
-o masculino foi criado em
1973, e o feminino, em 1975.
Atualmente, só Thomaz Bellucci (28º), que jogaria ontem à
noite contra o espanhol Daniel
Gimeno-Traver pela segunda
rodada do Torneio da Costa do
Sauipe, está no top 40.
Entre as mulheres, a melhor
é Maria Fernanda Alves, 260ª
colocada. Questionado se haveria tempo para chegar a esse nível, Sánchez foi direto: "Se não
conseguirmos, falhamos".
A melhor participação do tênis brasileiro em uma Olimpíada foi em Atlanta-96, quando
Fernando Meligeni perdeu a
disputa da medalha de bronze.
Em documento enviado ao
COB (Comitê Olímpico Brasileiro), a CBT informa ter como
objetivo a conquista de medalha já em Londres-2012.
Também ontem a CBT confirmou João Zwetsch, técnico
de Bellucci, como o novo capitão do Brasil na Copa Davis.
"Espero levar o Brasil de volta ao Grupo Mundial", falou
Zwetsch. O país está fora da elite desde 2003 e enfrentará, em
maio, o vencedor de República
Dominicana x Uruguai.
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