São Paulo, sábado, 12 de fevereiro de 2011

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Política põe novo nome no Clausura

ARGENTINA
Cartola homenageia Néstor Kirchner, morto em outubro


LUCAS FERRAZ
DE BUENOS AIRES

Após se tornar um negócio de Estado na Argentina, o futebol resolveu retribuir e deu o nome de Néstor Kirchner ao seu campeonato nacional, que começou ontem.
Por decisão de Julio Grondona, presidente da AFA (Associação de Futebol Argentino), o torneio, antes chamado Clausura, terá o nome de um ex-presidente do país pela segunda vez em 80 anos.
A outra edição foi em 1974 (vencida pelo San Lorenzo), quando a disputa homenageou Juan Domingos Perón, morto naquele ano.
"Foi uma decisão para homenagear a memória de um ex-presidente indiscutivelmente boleiro", disse Grondona. O cartola também ressaltou que, agora, toda a Argentina poderá ver os jogos do campeonato Néstor Kirchner gratuitamente.
Em 2009, a presidente Cristina Kirchner (viúva de Néstor) comprou, pelo equivalente a quase R$ 300 milhões, os direitos de transmissão dos jogos, exibidos na TV pública argentina.
Como acontece em casos como esse, os caixas dos clubes do país foram reforçados com dinheiro público.

EM CAMPO
Os dois principais times da Argentina, Boca Juniors e River Plate, começam a temporada pressionados. Além de compartilharem uma crise financeira, as duas equipes vêm de um 2010 ruim -fracassaram em campeonatos nacionais e internacionais.
Outro atrativo do torneio, além do nome, é a participação de jogadores de renome que, nos últimos anos, atuaram na seleção argentina.
No Boca Juniors, que já tem o atacante Palermo -ele avisou que deve se aposentar no fim do ano-, espera-se a volta do meia Riquelme, que se recupera de lesão.
Outro prestes a se aposentar e que voltou à Argentina, após atuar nos Estados Unidos, é o atacante Guillermo Barros Schelotto, que vai defender o pequeno Gimnasia, time que o revelou no início da década de 1990.
Os também meias Verón (Estudiantes) e Ortega (All Boys) são outros ex-craques da seleção que vão atrás da taça Néstor Kirchner


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