JOÃO CARLOS ASSUMPÇÃO
da Reportagem Local

Para o jogo de hoje contra o Mogi Mirim, às 21h40, fora de casa, o Corinthians tem duas preocupações: superar o time local e acalmar os ânimos de seus torcedores, exaltados com o empate na estréia no Paulista, contra o Ituano, no domingo, quando não pararam de xingar o técnico Wanderley Luxemburgo e seus comandados.
Para derrotar o Mogi, o treinador teve duas reuniões com os jogadores antes do treino de ontem, uma no vestiário, outra no gramado do Parque São Jorge.
Para serenar a torcida, a diretoria obrigou os seguranças a ficar hoje à noite atrás do banco de reservas, pedindo ao público que não xingue os jogadores.
Na partida contra o Ituano, disputada no Pacaembu, algo semelhante ocorrera. Atrás do banco em que estava Luxemburgo, seguranças do Corinthians discutiam com torcedores, que chamavam o treinador de "burro".
Em Mogi Mirim, além dos que ficarão em campo, haverá dois seguranças infiltrados na torcida, tentando evitar vaias.
Luxemburgo não quis comentar as críticas e tampouco falou sobre a possibilidade de novos reforços para o time.
"Bom ou ruim, este é o grupo que temos", afirmou. "Não quero mais falar de reforços, quero falar do jogo contra o Mogi, que é muito importante. Tão importante que até mandei espiões para estudar a estratégia deles."
Segundo o treinador, uma vitória colocaria a equipe numa boa posição na tabela e lhe daria "mais moral" para enfrentar o Palmeiras, no domingo.
"São só dez jogos a disputar. Não podemos perder pontos."
Sobre as conversas que teve com os jogadores, evitou entrar em detalhes. "Foi um acerto de condutas. Posso dizer que fiquei satisfeito com o retorno do grupo."
Com Maurício contundido e Ronaldo afastado, o goleiro Nei terá oportunidade de começar jogando. No meio-campo, Romeu continua no lugar de Marcelinho Souza, também contundido. Na zaga, Célio Silva deve substituir Gamarra, convocado pelo Paraguai.
NA TV - Bandeirantes e Record, às 21h40, ao vivo, menos para Mogi Mirim



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