DA REPORTAGEM LOCAL

Organizadores de sistema de ingresso e representantes de clubes relatam que cambistas têm se aproveitado da venda de meia-entrada para lucrar.
O sócio da BWA Bruno Balsimelli diz que é comum cambistas oferecerem "R$ 2 ou R$ 3" a estudantes próximos aos estádios para comprarem bilhetes para eles.
"O cara pega o carro, enche de estudante, dá uma grana e leva todo mundo para comprar ingressos", relatou o supervisor de arrecadação do Corinthians, Lúcio Blanco.
O funcionário do time do Parque São Jorge, que tem a BWA como parceira, ainda contou ter dificuldade para fiscalizar a autenticidade das carteiras de estudantes.
"Temos que aceitar. A carteira agora ficou banalizada", contou.
Por isso, Balsimelli defendeu revisão das regras para a concessão de carteiras. O Ministério da Educação é quem define os critérios. A UNE pode conceder carteiras, e documentos de universidades também são aceitos desde que tenham carimbos. (RM)


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