São Paulo, segunda-feira, 12 de maio de 2003 |
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PAINEL FC No telhado A cúpula do Palmeiras perdeu a paciência com Jair Picerni. O presidente Mustafá Contursi e seus aliados já procuram um novo técnico para o clube. Lição são-paulina Há só uma possibilidade de Picerni permanecer no Parque Antarctica: nenhum técnico escolhido pela diretoria aceitar o desafio de treinar um time em crise e na Série B. Por isso, Picerni só será demitido quando outro nome já estiver alinhavado. Os porquês São quatro os motivos que levaram a diretoria a procurar outro técnico: os péssimos resultados na Série B, a inexistência de um time-base, o atrito com Zinho e a relutância de Picerni em aceitar atletas que não trabalharam com ele anteriormente. Cartas marcadas Na reunião que definirá a ordem dos jogos da seleção nas eliminatórias, quarta, na Bolívia, duas coisas estão certas: o Brasil não enfrentará logo de cara um adversário de peso e deve encarar a Argentina apenas lá pela sexta rodada. Pedido de amigo Não é apenas a dupla Parreira/Zagallo que preferia ver o Brasil fora da Copa das Confederações. Ricardo Teixeira reclamou do torneio, "que só dá prejuízo", mas disse que não tinha como pedir a saída da seleção. A permanência do Brasil, atual campeão mundial, foi pedido pessoal de Joseph Blatter, presidente da Fifa, seu aliado. Burocrata Alijado da Copa das Confederações, Ricardo Gomes trocou de papéis com Américo Faria. Foi o técnico da seleção olímpica quem escolheu o quartel-general onde o Brasil se hospedará durante o torneio da Fifa, em uma cidade a 15 km de Paris. Lobby Teixeira reúne-se com Marcelo Campos Pinto, na CBF. Vai pedir agilidade do diretor-executivo da Globo Esportes para fechar o acordo com a Série B. Ceticismo Apesar do lobby, já há entre os dirigentes da Série B quem aposte que o torneio só será mesmo televisionado nos quadrangulares finais. O que forçaria a confederação a colocar a mão no bolso para bancar a segundona. Público e privado Carlos Augusto de Barros e Silva escreveu duas cartas de demissão. Uma, política, veio a público por meio do site oficial do São Paulo. A outra, que chegou às mãos de Marcelo Portugal Gouvêa, é bem mais dura. Nela, o ex-diretor afirma que o poder fez "muito mal" ao presidente. Nome aos bois Na carta privada, Barros e Silva explicita os motivos de sua decisão e vai além. Sem citar o nome do vice Marcio Aranha, diz que Gouvêa privilegiou pessoas oportunistas, que pulam de galho em galho, tumultuam o ambiente no clube e pouco ajudaram em sua eleição. O escolhido Atletas são-paulinos opinaram sobre quem eles preferem como novo técnico. O vencedor, disparado: Ricardo Gomes. De olho nas urnas Candidato derrotado ao Senado, Zezé Perrella segue dando as cartas no Cruzeiro. Ontem, o vencedor da maratona de SP, Genílson Silva, ostentava camisa com a inscrição "Cruzeiro, administração Zezé Perrella". Detalhe: seu irmão, Alvimar, preside o clube há seis meses. Bairrismo? Secretário de Esporte de SP, Lars Grael tem reclamado de Carlos Arthur Nuzman. Acha que o presidente do COB faz campanha aberta pelo Rio. Tocha da discórdia Para o paulista, Nuzman pouco se empenhou para que São Paulo recebesse a tocha de Atenas-04. O Rio será a única cidade brasileira a abrigar o símbolo. E-mail: painelfc.folha@uol.com.br DIVIDIDA De Bebeto de Freitas, presidente do Botafogo, sobre a indefinição da TV na Série B: - É difícil administrar um clube sem saber ao certo quando e quanto vamos ganhar. CONTRA-ATAQUE O último apaga a luz
Sem o glamour das ligas italiana, espanhola ou inglesa, o futebol alemão tem atualmente um déficit de 559 milhões. |
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