São Paulo, quarta-feira, 12 de maio de 2004

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PAINEL FC

Quem planta...
Vanderlei Luxemburgo convidou dois integrantes da família Teixeira para trabalhar no Santos: Marcos Moura (auxiliar técnico) e Patrícia (nutriocista), primos do presidente da CBF.

...colhe
A diretoria do Cruzeiro viu duas motivações nos convites de Luxemburgo, que por enquanto não foram aceitos: desestabilizar a Toca da Raposa e fazer política de boa vizinhança com Ricardo Teixeira, para manter o sonho de voltar à seleção brasileira.

Troca-troca
O Cruzeiro, que ontem perdeu o preparador físico Antonio Mello para a Vila Belmiro, já iniciou conversações com Paulo Paixão, auxiliar de Luiz Felipe Scolari na seleção pentacampeã em 2002. Fez oferta para tirar o profissional do Internacional.

Caminho das pedras
A contratação de Ricardinho, seguida da de Deivid, sedimentou em Leão a certeza de que Luxemburgo já negociava com o Santos antes de sua demissão.

Racha consumado
Andrés Sanchez, que integrou a cúpula do futebol corintiano no início de 2004, resolveu peitar Roque Citadini. Foi à sala de Alberto Dualib e criticou a gestão do colega. A aliados, disse que é candidato à presidência do clube em janeiro de 2006. Com apoio do vice Nesi Curi, principal desafeto de Citadini no Parque São Jorge.

Discurso alvinegro
O palmeirense Mustafá Contursi escorregou ontem ao enfatizar que quer dar transparência ao Sindafebol, o sindicato patronal da bola. Disse que quer tudo "preto no branco", as cores do arqui-rival Corinthians.

Embalagem
O cartola tem feito consultas para encontrar um novo nome para o sindicato. Acha que ele só ganhará força e espaço se tiver uma marca fantasia.

Desfalques
A comitiva política da CBF para a festa do centenário da Fifa deve sofrer duas baixas importantes. Tanto José Sarney (PMDB-AP), presidente do Senado, quanto João Paulo Cunha (PT-SP), da Câmara, devem permanecer em Brasília.

Não, obrigado
Convidado para a viagem a Paris por Ricardo Teixeira, o presidente da FPF, Marco Polo Del Nero, também desfalcará a delegação. Alegou ao amigo que precisa ficar em São Paulo para definir o Paulista-05.

Em bloco
Não foi apenas a CBF que reativou seu lobby em Brasília, após longo jejum. O presidente da FPF esteve no fim da semana passada na capital federal discutindo com o INSS parcelamento da dívida dos clubes paulistas.

Tapetão voador
O Gama está definitivamente fora da Copa do Brasil. O STJD indeferiu pedido do clube para anular a partida contra o Palmas, que teria usado dez jogadores irregulares. A alegação é que os advogados do time do DF entraram com procedimento errado no tribunal e, quando tentaram consertar, já era tarde.

Evento-teste
A Rede TV! exibirá no domingo o último jogo do campeão Milan pelo Italiano, contra o Brescia. Quer calcular qual a audiência que o time de Kaká, Cafu e cia. obtém no Brasil para avaliar se vale a pena comprar os direitos de transmissão do torneio, que pertencem à RAI.

Sonho americano
Marcelinho, que defende o Paulistano, embarcou ontem para os Estados Unidos, onde iniciará treinos no Chicago Bulls. O armador, já inscrito no "draft" da NBA, começa a se exibir aos norte-americanos para conseguir uma vaga na liga.

E-mail:
painelfc.folha@uol.com.br

DIVIDIDA

De Eurico Miranda, presidente do Vasco, sobre o laudo que afirma que as contusões de Marcelinho foram provocadas por carga de treinamento excessiva em São Januário:
- Ninguém pode dar esse laudo. Ele nunca fez preparação física desde que pisou aqui.

CONTRA-ATAQUE

Fim de linha

Quando era jogador, Jair Picerni tinha esperança de jogar até os 35, 36, 37 anos de idade.
Mas aí foi enfrentar, como atleta da Ponte Preta, o São Paulo, que tinha Zé Sérgio na ponta.
No primeiro tempo, Picerni saiu-se muito bem: marcou o são-paulino e não o deixou fazer praticamente nada.
Voltou eufórico para o vestiário, dizendo que, aos 33 anos, sua carreira ainda estava longe de terminar:
- Saí dizendo que poderia jogar mais uns cinco, seis anos com tranqüilidade.
Só que veio o segundo tempo e tudo mudou. Zé Sérgio começou a crescer em campo, deu chapéu em Picerni, um drible atrás do outro, fazendo o jogador da Ponte mudar de idéia:
- Deixei o gramado e avisei o treinador: "Para mim chega". E virei técnico de futebol.


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