São Paulo, quarta-feira, 12 de maio de 2004
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FUTEBOL Time paulista derrota a LDU no tempo normal e na disputa de pênaltis e está nas quartas-de-final da Libertadores Na estréia de Luxemburgo, Santos avança
RODRIGO BUENO DA REPORTAGEM LOCAL Na estréia oficial do técnico Vanderlei Luxemburgo, o Santos conseguiu uma importante façanha. Derrotou a LDU por 2 a 0 no tempo normal e depois por 5 a 3 na disputa de pênaltis. Conseguiu assim sua passagem para as quartas-de-final da Taça Libertadores. Como acontecera no primeiro encontro entre os times, o Santos saiu rapidamente em vantagem. Com dois minutos de jogo, na base da pressão, a equipe brasileira abriu o marcador com Diego -após uma rebatida na área da LDU, o meia dominou a bola no peito e fuzilou o goleiro Espinoza. "Sabíamos que o Santos iniciaria com tudo e seria um vendaval", disse Obregón, um dos mais experientes do time equatoriano. Na seqüência, um bombardeio. Elano acertou o travessão ao pegar um rebote da entrada da área. Mais tarde, Robinho carimbou a trave. Deivid, em sua estréia na Libertadores, avançava seguidamente pela direita com liberdade. Em uma boa escapada, bateu rasteiro com força, mas Espinoza espalmou a bola -o espalhafatoso goleiro sofria para segurá-la. Um lance inusitado paralisou o jogo por cerca de quatro minutos. Elano perdeu o equilíbrio em uma jogada e trombou com o bandeirinha paraguaio Benito Lugo. Com uma contusão no joelho esquerdo, o assistente não conseguiu continuar na partida. O brasileiro Valter Reis, que estava escalado como quarto árbitro, teve então que atuar como bandeirinha, o que gerou protestos dos equatorianos. Reis, porém, assinalou seguidos impedimentos santistas -em pelo menos duas vezes, ele errou. Os santistas diminuíram o ritmo no final do primeiro tempo, e a LDU teve suas primeiras chances. O experiente Aguinaga quase marcou um gol olímpico. O melhor momento do visitante aconteceu aos 38min, quando Geovanni Espinoza tocou de cabeça, já na pequena área, para fora. O Santos começou o segundo tempo também jogando em grande velocidade. E novamente Diego marcou quando seu time sufocava o rival. Robinho ajeitou a bola de peito para o companheiro, que dominou na entrada da área e tocou com estilo no canto esquerdo de Espinoza, aos 5min. Os equatorianos reclamaram bastante da arbitragem. Entenderam que Reasco sofrera falta de Robinho no lance do segundo gol santista, porém nenhuma irregularidade ficou clara. Aguinaga acabou levando cartão amarelo e, posteriormente, o agitado técnico Daniel Carreño foi expulso. O placar de 2 a 0 levava a disputa para os pênaltis, mas ainda havia muito tempo de jogo. Talvez por isso a equipe de Luxemburgo parou de pressionar tanto. O time ainda perdeu Diego, contundido. A LDU conseguiu controlar mais o jogo, mas não marcou, cumprindo assim o que disse seu treinador. Na volta para o intervalo, Carreño afirmou que o seu time "não precisava fazer gols". Na disputa de pênaltis, a equipe equatoriana marcou três, mas levou cinco gols. E o Santos segue. Texto Anterior: Futebol - Flavio Prado: O tal do BID Próximo Texto: Frase Índice |
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