São Paulo, quinta-feira, 12 de maio de 2011

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Libertadores da América

Os oito times que disputam as quartas de final do torneio continental representam sete países , diversidade jamais verificada desde 2000

DE SÃO PAULO

A fase de quartas de final da Libertadores, que começou ontem, nunca teve representantes de tantos países.
Os oito times que sobreviveram nesta edição do principal torneio de clubes do continente são de sete nações.
Agremiações de onze países disputam o campeonato -os dez filiados à Conmebol e o México, como convidado.
Não conseguiram alcançar essa fase times de Peru, Venezuela, Bolívia e Equador.
O Paraguai, que está longe de ser uma potência no torneio (só ganhou três dos 52 já disputados), é o único país a ter dois representantes -Libertad e Cerro Porteño.
Brasil, Argentina, Chile, Uruguai, Colômbia e México completam a lista.
Desde 2000, quando o torneio sofreu um inchaço, o número máximo de países presentes nas quartas da competição foi seis, em 2007.
A média nos últimos 11 anos na Libertadores é de 4,4 países representados.
Os maiores responsáveis pela diversificação são Brasil e Argentina, donos de 36 dos 52 troféus. Na semana passada, quatro equipes brasileiras -Inter, Grêmio, Fluminense e Cruzeiro- foram eliminadas de uma só vez.
O Santos (que ontem à noite pegaria o Once Caldas) é o único do Brasil vivo nessa etapa. O país não tem só um time nas quartas desde 1994, quando o São Paulo chegou à final e perdeu para o Vélez.
A Argentina também teve cinco times na fase de grupos. Mas só o Vélez Sarsfield sobreviveu -enfrenta o Libertad. Os demais fizeram campanha vexatória.
Independiente, o maior campeão com sete títulos, não saiu da fase de grupos -assim como Godoy Cruz e Argentinos Juniors. O Estudiantes caiu nas oitavas.
A fase anterior provocou ainda a ressurreição do Peñarol. Cinco vezes campeão (a última delas em 1987), o tradicional clube uruguaio não disputava a Libertadores desde 2004. Na semana passada, eliminou o favorito Internacional, atual campeão, e voltou a disputar as quartas de final depois de nove anos.
Em 2002, o Peñarol foi eliminado pelo São Caetano nos pênaltis, nessa mesma fase da competição. Agora, enfrenta a Universidad Católica, do Chile, que não chegava tão longe desde 1997.
O único duelo dessa etapa que opõe dois campeões se dá entre Santos e Once Caldas. O clube brasileiro venceu o torneio duas vezes, em 1962 e 1963. Os colombianos venceram em 2004.
O mexicano Jaguares é o único que ainda não tinha chegado tão longe na competição sul-americana, que disputa como convidado.
Se um clube do México for campeão da Libertadores, não pode representar o continente no Mundial de Clubes -a vaga será do vice.
O Jaguares, nas quartas de final, pega o Cerro Porteño.


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