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São Paulo, quinta-feira, 12 de junho de 2003

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Corintianos temem violência no clássico

DA REPORTAGEM LOCAL

Provocações entre jogadores e dirigentes viraram rotina nos últimos clássicos entre Corinthians e São Paulo. Mas agora os corintianos temem um jogo violento no domingo e pedem uma trégua.
O lateral Rogério, capitão do time de Geninho com a ida de Fábio Luciano para a seleção brasileira, disse que vai orientar os companheiros a evitar polêmica.
"Ninguém deve colocar lenha na fogueira. Essas provocações instigam os torcedores e podem provocar brigas na arquibancada e no campo", disse o lateral. Para ele, a rivalidade entre os dois clubes "está passando dos limites".
Nesta semana, começou uma nova troca de farpas. Primeiro, o site oficial do time do Parque São Jorge chamou o Morumbi de salão de festas corintiano.
Os são-paulinos reagiram. O atacante Reinaldo disse que o Corinthians não tem passaporte, referindo-se ao fato de o adversário não ter em seu currículo títulos importantes conquistados fora do país. Rico, também atacante, afirmou que jogar com o rival é igual a enfrentar o Íbis-PE, que fez fama como o pior time do mundo.
Antes mesmo de Rogério orientar os colegas, os corintianos já dizem temer que aconteça uma repetição do clima hostil da final do último Campeonato Paulista.
Naquela ocasião, Vampeta chamou o adversário de freguês. Os dirigentes travaram uma batalha nos bastidores para decidir quem ficaria com o título em caso de igualdade de pontos e saldo de gols nos dois jogos decisivos.
Após uma semana de provocações, o segundo jogo começou violento e teve duas expulsões (Kléber e Reinaldo) no início.
"Tudo que falam fora do gramado acaba sendo levado para dentro dele. Isso pode motivar mais o time a vencer, mas torna a partida mais perigosa para todos", disse o meia Jorge Wagner.
Porém Rogério não vai conversar com os são-paulinos para pedir paz. "Não tenho amizade com eles. Só sou amigo do Ricardinho, que está na seleção brasileira."
O volante Fabrício acabou respondendo aos rivais. "Acho que eles falam do Corinthians porque têm vontade de jogar aqui", disse.


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