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Luxemburgo põe fim a tabu pessoal
DA REPORTAGEM LOCAL
"Eu tenho certeza de que um
dia vou ganhar a Copa do Brasil."
O dia chegou: a frase com que
Wanderley Luxemburgo se esquivava das perguntas sobre sua sina
de reveses na competição nacional tornou-se realidade.
Ao conduzir o Cruzeiro ao
quarto título no torneio, o treinador pôs fim a um tabu pessoal -o
de nunca ter vencido a competição- e se manteve como um
eterno candidato a voltar à seleção brasileira, de onde saiu, demitido pelo presidente da CBF, Ricardo Teixeira, após o fracasso
nos Jogos de Sydney-2000.
Desde então, Luxemburgo não
tinha conseguido um título nacional até a redenção de ontem. No
máximo, foi campeão estadual
-com Corinthians, em 2001, e
Cruzeiro, neste ano.
Luxemburgo viveu alguns dos
piores momentos de sua carreira
na Copa do Brasil. Em 1996, quando dirigia uma equipe forrada de
estrelas (o Palmeiras tinha, entre
outros, Cafu, Rivaldo, Djalminha
e Luizão), perdeu o título em casa,
na final com o Cruzeiro.
Em 2001, com o Corinthians, teve de suportar um novo fracasso
(desta vez, após derrota para o
Grêmio). No ano seguinte, assistiu à incrível eliminação do Palmeiras para o ASA de Arapiraca,
no Parque Antarctica, ainda na
primeira fase do torneio.
Ao trocar o clube paulista pelo
mineiro, no ano passado, teve de
suportar os críticos, que o responsabilizaram pelo rebaixamento
palmeirense para a Série B. Agora,
deu a volta por cima, com um título e a liderança no Brasileiro.
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