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ANÁLISE
Eu quero ser o centroavante dessa equipe
RODRIGO BUENO
DA REPORTAGEM LOCAL
Falar o quê? Bom, discutindo
o ""dentro das quatro linhas", o
Real Madrid vai ter um ataque
temível e uma defesa vulnerável (já não era assim com os galácticos?). Eu e o Ronaldo queríamos, claro, ser o centroavante dessa equipe, que dispensa
Cannavaro. Imagine Kaká, com
liberdade no meio, arrancando
e servindo. E Cristiano Ronaldo e Robben, mais abertos, driblando os rivais e ""cruzando".
Se bem que Kaká é ambicioso
e, não raramente, vai sozinho
até a área. E o português tem
um ego maior que o de todos os
astros já citados nesta análise
juntos (a briga para ser melhor
do mundo começa na luta para
ser melhor do Real, e o técnico
Pellegrini não lidou nem com
um Riquelme só...). E Robben
talvez seja moeda de troca ou
reserva ou só um estrangeiro.
É, Florentino Pérez quer ver,
como Casillas, Raúl e Guti, um
Real ""espanholizado". Afinal, a
seleção do país é a melhor do
mundo, e o Barcelona ganhou a
Europa cheio de pratas da casa.
Os próximos fichados deverão
ser David Villa e Xabi Alonso.
Dois caras bons do meio para
frente, coadjuvantes do ""time".
Van Nistelrooy, que não é bobo (como eu), quer jogar mesmo em decadência e lesionado.
Mas não supera hoje nem Huntelaar, seu sucessor na Holanda. Sneijder pode deixar a 10
para Kaká. E tem Saviola, Higuaín, Van der Vaart... Tô fora!
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