São Paulo, sábado, 12 de junho de 2010

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Uruguaios e franceses largam mal

Tradicionais, seleções decepcionam com jogo fraco e sem gols na estreia

Uruguai 0
França 0

RODRIGO BUENO
ENVIADO ESPECIAL À CIDADE DO CABO

As vuvuzelas sopraram como vaias no estádio Green Point para Uruguai e França. O único confronto da fase de grupos envolvendo seleções campeãs mundiais terminou 0 a 0 na Cidade do Cabo.
Foi esse o mesmo placar que uruguaios e franceses tiveram em 2002, quando não chegaram ao mata-mata. Por não terem feito gols ontem, os dois tradicionais times já largaram atrás no Grupo A.
A França continua sem perder no tempo normal em Copas sob o comando do contestado Raymond Domenech, que acumula quatro vitórias e quatro empates em Mundiais. Só foi batido nos pênaltis pela Itália, na última final, na Alemanha-2006.
E o Uruguai continua sem vencer uma partida de Copa desde 21 de junho de 1990 (1 a 0 na Coreia do Sul, sob o comando de seu treinador atual, Oscar Tabárez).
Vaiado por torcedores franceses, Domenech começou com Diaby no meio-campo, deixando Malouda, que fez excelente temporada no Chelsea, na reserva.
Com sua formação esperada, o Uruguai jogou no erro do adversário. Victorino atuou na direita, tentando anular o forte lado esquerdo francês. Mas foi por ali que Ribéry criou a primeira chance de gol ao cruzar para Govou, que quase marcou.
Só após três finalizações francesas a gol, o Uruguai arriscou algo no ataque. Forlán recebeu na esquerda, cortou para o meio e obrigou Lloris a espalmar. O jogo não dava pinta de que seria tão ruim.
Henry entrou na segunda etapa, após torcedores franceses pedirem por ele.
Os dois técnicos mexeram nos times, mas Tabárez não esperava que Lodeiro, uma de suas escolhas, ficasse tão pouco em campo: ele deu uma entrada dura em Sagna, levou o segundo cartão amarelo e acabou expulso.
O Uruguai tinha criado uma chance de ouro com Forlán, depois de um lateral de Alvaro Pereira. O chute passou à direita trave de Lloris. Depois disso, o time tratou de defender a igualdade com unhas e dentes.
Até Loco Abreu, que entrou no final, acabou marcando no meio e ajudando a defesa seu time nos minutos finais. Um exemplo foi o lance em que cortou de cabeça uma falta cobrada por Henry na entrada da área, nos últimos segundos de jogo, quando a França pressionava.


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