FAUSTO SIQUEIRA
da Agência Folha, em Santos

Emerson Leão está mantido no cargo de técnico do Santos pelo menos até a tarde de segunda-feira, quando uma reunião da diretoria deve confirmar sua demissão.
O anúncio da saída de Leão não aconteceu ontem porque o presidente Samir Abdul-Hak estava no Rio e porque os dirigentes queriam estudar o melhor caminho jurídico para afastar o treinador.
O contrato de Leão termina em 31 de dezembro. Uma rescisão agora prevê o pagamento de uma indenização, que soma R$ 1,2 milhão, entre multa e saldo salarial.
Leão afirmou que não irá se demitir e que não abrirá mão de receber o que tem direito.
"Tenho contrato e gosto de cumprir meus contratos, a não ser que não queiram que eu cumpra. Mas, até agora, não me falaram nada."
A diretoria estuda a possibilidade de manter Leão como empregado, mas afastá-lo da função de técnico, contratando um substituto. O mais cotado é Nelsinho Batista.
Ontem, integrantes da torcida Sangue Jovem fizeram manifestação contra o técnico.
O vice-presidente José Paulo Fernandes disse que a reunião de segunda vai apurar responsabilidades pela eliminação no Paulista.
"Demos tudo o que a comissão técnica solicitou. Agora, temos que apurar de quem é o grau maior de responsabilidade. A comissão técnica terá de responder à diretoria onde aconteceram os erros."
A negociação de Narciso com o Corinthians está adiantada. O acerto prevê o pagamento de US$ 4,5 milhões (R$ 7,88 milhões) em três parcelas. Alessandro interessa ao Porto. O meia Jorginho pode ter o contrato rescindido. Aristizábal deve voltar ao São Paulo.
Paulo Rink quer disputar o Brasileiro, mas, para isso, o clube terá de prorrogar seu empréstimo. Para continuar com Viola, o Santos terá de comprar seu passe.


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