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Em ano tumultuado, clássico baixa sua tensão
Palmeirenses e são-paulinos evitam atritos às vésperas do jogo de amanhã, no Morumbi, em temporada recheada de polêmica
MÁRVIO DOS ANJOS
RENAN CACIOLI
DA REPORTAGEM LOCAL
Agressões, tribunal, gás de
pimenta, bate-boca entre os dirigentes. 2008 foi o ano que
reacendeu, dentro e fora de
campo, o clássico entre São
Paulo e Palmeiras. Amanhã,
ambos os lados esperam ver
apenas um bom jogo de futebol.
"O que passou, passou. O que
houve extracampo não deve ser
levado para esse jogo", disse o
atacante palmeirense Kléber,
pivô da primeira grande polêmica do Choque-Rei no ano.
No dia 16 de março, ele anotou um dos tentos nos 4 a 1 sobre o seu ex-clube, em Ribeirão
Preto, pela fase de classificação
do Paulista. Mas também deu
uma cotovelada no zagueiro
André Dias que lhe rendeu suspensão de três partidas.
Nas semifinais, os dois clubes
se reencontraram. O futebol ficou em segundo plano com a
guerra de bastidores pelos
mandos de jogo -que contou
até com a ajuda do governador
de SP (e torcedor do Palmeiras), José Serra, para que o Parque Antarctica pudesse abrigar
o segundo confronto após veto
inicial da federação paulista.
No dia 20 de abril, além da vitória (2 a 0) e classificação palmeirenses à final do Estadual, o
jogo também ficou marcado
pelo gás tóxico lançado no vestiário são-paulino no intervalo.
"Aquilo [incidentes entre os
clubes] foi algo pontual. É muito importante que nós, que estamos no comando do futebol,
evitemos polêmicas", afirmou
o gerente de futebol palmeirense, Toninho Cecílio, que trocou
farpas com o superintendente
de futebol do rival, Marco Aurélio Cunha, antes da partida
do dia 20 de abril. O episódio do
gás de pimenta no vestiário
rendeu ao Palmeiras a perda de
mando em dois jogos no Paulista 2009, além de multa de R$ 10
mil. O clube, que recorreu, ainda aguarda novo julgamento.
Nesta semana, os dois lados
reduziram a tensão. O goleiro
Marcos lamentou pelo episódio
do gás, o que mereceu elogios
do rival. Para Muricy Ramalho,
"não haverá retaliação porque
não é típico do São Paulo".
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