São Paulo, terça-feira, 12 de julho de 2011

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Messi enfim brilha, e Argentina vence

COPA AMÉRICA
Com duas assistências do melhor do mundo, anfitriões atropelam a Costa Rica sob aplausos

Ricardo Nogueira/Folhapress
Argentinos festejam o segundo gol de Agüero, no Mario Kempes, em Córdoba

RODRIGO BUENO
ENVIADO ESPECIAL A CÓRDOBA

A Argentina de Messi estreou para valer na Copa América ontem. Com uma atuação excelente do melhor do mundo, a equipe anfitriã da Copa América despachou a Costa Rica com um 3 a 0.
Após dois empates nos quais o astro do Barcelona foi discreto e chegou a ser vaiado, o time do técnico Sergio Batista encontrou uma formação melhor. Tanto o jogo coletivo quanto o talento individual apareceram.
Sem Cambiasso, Lavezzi e Tevez, a Argentina apostou em Higuaín como centroavante, recuando Messi, que acabou eleito melhor do jogo. Atuando mais como armador, ele infernizou os adversários e esnobou com assistências de todos os tipos.
Higuaín desperdiçou duas boas chances ainda no primeiro tempo, quando a superioridade argentina só foi levada ao placar aos 45min.
Fernando Gago, uma novidade no time, acertou forte chute da entrada da área, e Agüero, outra novidade na equipe titular, aproveitou o rebote e acalmou a torcida.
A Argentina, que já tinha dado bola no travessão, contou com apoio incondicional do público em Córdoba, diferentemente do que ocorrera em Santa Fé. Messi, em especial, foi ovacionado mesmo antes de começar a partida e se destacar. Parecia muito mais solto ontem.
No começo do segundo tempo, o 2 a 0 veio rápido, de novo com Agüero, já artilheiro da Copa América com três gols. Messi deu açucarada assistência para o genro de Maradona praticamente selar a classificação do time.
Sem a pressão dos últimos dias, a Argentina passou a apresentar um futebol vistoso. A Costa Rica, que atuou com um time praticamente sub-23 no torneio, não teve outra opção a não ser tentar evitar uma goleada.
Aos 18min, mais uma assistência de Messi (lidera esse fundamento na Copa América ao lado de Ganso e Guevara). Desta vez, coube a Di María, que voltou ao time titular, definir a boa jogada.
Como a partida ficou fácil, Sergio Batista pôde atender aos pedidos da torcida e colocar no final Pastore, jogador oriundo de Córdoba.
A Argentina criou mais chances, mandou mais bola na trave e só não conseguiu uma goleada por milagre.
O esquema que no papel é o 4-2-3-1 foi desmontado com as saídas de Higuaín e Di María, mas a Argentina já encontrou o que parece ser o time ideal para o mata-mata.
A equipe jogará agora no sábado pelas quartas de final contra o segundo colocado do Grupo C. A partida vai ocorrer em Santa Fé, onde a seleção da casa e Messi foram hostilizados pelo público na quarta-feira. A fase, em uma semana, mudou totalmente.


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