Time faz dois gols de cabeça e bate, de virada, o Chivas na 1ª partida da final da Libertadores

DE SÃO PAULO

Só um resultado muito improvável irá impedir o Internacional de comemorar seu segundo título da Taça Libertadores da América.
Na próxima quarta-feira, em Porto Alegre, o time gaúcho poderá até empatar com o Chivas Guadalajara para ser bicampeão do torneio.
Toda essa vantagem porque o Internacional bateu o Chivas por 2 a 1, ontem à noite, no novíssimo estádio Omnilife, em Guadalajara.
Se o gramado sintético era um problema, o Inter tratou de superá-lo com dois gols de cabeça, no segundo tempo, depois ter ido para o intervalo perdendo por 1 a 0.
O resultado do primeiro tempo era bem injusto.
A equipe brasileira dominou os primeiros 45 minutos, mandou duas bolas na trave e sofreu o gol numa pane generalizada da defesa.
Sandro e Índio saíram para dar o bote no mesmo jogador e deixaram um buraco na zaga. O Chivas tabelou rápido, e Bautista aproveitou a posição adiantada do goleiro Renan e abriu o placar com uma cabeçada, por cobertura.
O gol mexicano saiu no último minuto do primeiro tempo. Até então, o Inter mandava na partida.
O técnico Celso Roth contrariou sua fama de retranqueiro e escalou um time ousado, com o meia ofensivo Giuliano no lugar do volante Tinga, que estava suspenso.
O resultado dessa ousadia foi o domínio do Inter. Com a marcação bem adiantada, o time gaúcho impedia que o Chivas saísse jogando e iniciava seus ataques já no campo da equipe mexicana.
Os laterais Nei e Kléber passavam muito mais tempo atacando do que marcando.
No segundo tempo, o Inter continuou pressionando. E chegou ao empate aos 28min, com Giuliano, após cruzamento preciso de Kléber. Quatro minutos depois, nova bola levantada na área, desta vez por D'Alessandro. Índio ajeitou, e Bolívar testou para a rede: 2 a 1 Inter.
Todos os ingressos para o jogo de volta foram vendidos ontem, em apenas três horas. Mesmo que perca a Libertadores, o Inter já está garantido no Mundial de Clubes.


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