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Milan, último bi, lucra após o escândalo
DA REPORTAGEM LOCAL
O escândalo de manipulação de resultados no futebol italiano virou piada
na Europa por causa do
Milan. O tradicional rubro-negro, que originalmente havia sido impedido de jogar a Copa dos
Campeões, está na chave
mais fácil da competição.
Dos oito grupos (todos
com quatro times), nenhum é tão desigual quanto o do time de Silvio Berlusconi. O Milan é o único
time que já levantou a taça
no Grupo H. AEK, Anderlecht e Lille têm elencos
bem mais frágeis do que o
do clube de Kaká, jogador
brasileiro ainda muito valorizado na Europa por ter
se adaptado tão bem e tão
rapidamente ao "calcio".
Dono de seis taças (é o
segundo maior vencedor
da disputa), o Milan foi o
último time a conquistar
dois títulos seguidos da
Copa dos Campeões (1989
e 1990), prova de que a disputa, que reúne a nata da
modalidade, é equilibrada.
Para evitar o bi do Barcelona, porém, o maior
candidato não é o Milan. O
Chelsea tirou do time italiano o atacante Shevchenko. A equipe do milionário Roman Abramovich
tem a chance de superar o
clube catalão já na fase de
grupos -ambos estão no
Grupo A, o da ""morte".
Os dois primeiros colocados de cada chave avançam ao mata-mata, que começa em fevereiro. A final,
em um só jogo, será em
Atenas no dia 23 de maio.
O futebol italiano, que
voltou a estar na moda,
não conquista a taça desde
2003, quando o Milan
venceu nos pênaltis uma
final caseira com a Juventus. No ano ano passado, a
decisão foi entre um time
espanhol e um clube inglês. A conquista do Barcelona deixou a Espanha à
frente da Itália em troféus
-são 11 contra 10.
Sem a Juventus, o "calcio" também será representado no nobre interclubes pela Inter, uma das favoritas, e pela Roma, de
Taddei, que quase chegou
à seleção italiana.0
(RBU)
NA TV - Barcelona x Levski Sofia
ESPN, ao vivo, às 15h30
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