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Família e CBG têm problemas há três anos
DA REPORTAGEM LOCAL
As denúncias de negligência
e a ameaça de processo são
mais um capítulo na turbulenta
relação entre a família de Jade
Barbosa e a direção da Confederação Brasileira de Ginástica.
Desde que Jade deixou o Rio
com 13 anos para treinar no QG
da seleção de ginástica em Curitiba, seu pai, o arquiteto César
Barbosa, acusa a direção da
confederação de descumprir
acordos apalavrados, tal como
permitir que a ginasta visitasse
a família a cada um mês e meio.
"Teve temporada que via a
Jade três vezes por ano. Sem
contar que, quando ela voltava
para Curitiba de madrugada, às
vezes devido a atraso de vôo,
nenhum dirigente da CBG ia
buscá-la no aeroporto", disse.
Além da restrição da água,
dois outros casos contribuíram
para que o pai de Jade rompesse com a direção da CBG. Primeiro, diz que, durante o Pan, a
entidade impediu que Jade fosse a uma festa, depois de já encerrada sua participação no
evento, organizada por amigos
e familiares -ele diz que a festa
tivera o aval da confederação.
Depois, Cesar questionou os
contratos que Jade foi indicada
a assinar pela confederação,
correspondente ao recebimento da Lei Piva e ao patrocínio da
Caixa Econômica Federal. A
falta de um acordo fez com que
Jade ficasse sem receber salários da CBG, até mesmo durante a disputa da Olimpíada.
Durante suas manifestações,
nas quais Cesar dizia que a entidade ameaçou até sacar Jade da
seleção, a CBG alegou em comunicado que era o pai de Jade
quem deixava de firmar os
compromissos, o que não ocorrera em 2005, 2006 e 2007.
Informou que os contratos
eram usados para todos os ginastas -além de Jade, por
exemplo, Daiane dos Santos
não assinou o acordo da Caixa- e que havia diferenças salariais decorrentes dos resultados. E que Jade ficou sem salário por opção do pai.
(CCP)
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