São Paulo, sábado, 12 de outubro de 2002

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

MEMÓRIA

Em 2 décadas, vôlei virou febre e teve revolução

DA REPORTAGEM LOCAL

Vinte anos não separam somente as duas únicas finais de Mundiais da história com a presença de brasileiros. Nesse período, desde que William, Renan, Xandó e cia. espantaram o mundo com a utilização de seus saques "viagem ao fundo do mar" e "jornada nas estrelas", o vôlei passou por uma verdadeira revolução.
Hoje em dia, é impensável uma equipe não forçar o saque como fazia a geração de prata.
Impensável também seria para os jogadores medalha de prata em Los Angeles-84 disputar jogos de sets com 25 pontos (testado pela primeira vez no torneio) em que os saques podem bater na rede ou serem recebido com toque, e os times defenderem a bola com os pés.
Essas são algumas das mudanças nas regras do vôlei que aparecem neste Mundial.
Outra delas é o líbero, jogador especializado no passe, que não pode atacar nem sacar.
Nesses 20 anos, o vôlei também passou a ter maior importância no país. Em 1982, ainda na ressaca da derrota na Copa do Mundo de futebol, os brasileiros viram um Mundial do esporte na TV pela primeira vez.
Com a prata, o vôlei se transformou em febre no país. Tanto que, em 1983, cerca de 100 mil pessoas lotaram o estádio do Maracanã para assistir à revanche entre Brasil e URSS.


Texto Anterior: Ricardinho "sai da sombra" na fase decisiva
Próximo Texto: Panorâmica - Futebol: Ronaldo nega estar acima de seu peso ideal
Índice



Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.