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MEMÓRIA
Em 2 décadas, vôlei virou febre e teve revolução
DA REPORTAGEM LOCAL
Vinte anos não separam somente as duas únicas finais de
Mundiais da história com a
presença de brasileiros. Nesse
período, desde que William,
Renan, Xandó e cia. espantaram o mundo com a utilização
de seus saques "viagem ao fundo do mar" e "jornada nas estrelas", o vôlei passou por uma
verdadeira revolução.
Hoje em dia, é impensável
uma equipe não forçar o saque
como fazia a geração de prata.
Impensável também seria
para os jogadores medalha de
prata em Los Angeles-84 disputar jogos de sets com 25 pontos (testado pela primeira vez
no torneio) em que os saques
podem bater na rede ou serem
recebido com toque, e os times
defenderem a bola com os pés.
Essas são algumas das mudanças nas regras do vôlei que
aparecem neste Mundial.
Outra delas é o líbero, jogador especializado no passe, que
não pode atacar nem sacar.
Nesses 20 anos, o vôlei também passou a ter maior importância no país. Em 1982, ainda
na ressaca da derrota na Copa
do Mundo de futebol, os brasileiros viram um Mundial do esporte na TV pela primeira vez.
Com a prata, o vôlei se transformou em febre no país. Tanto que, em 1983, cerca de 100
mil pessoas lotaram o estádio
do Maracanã para assistir à revanche entre Brasil e URSS.
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