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São Paulo, domingo, 12 de outubro de 2003

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Jamaica arma invasão para campo neutro

DO ENVIADO A LEICESTER

Na teoria, o amistoso entre brasileiros e jamaicanos será em campo neutro. Na prática, no entanto, o time de Carlos Alberto Parreira será visitante.
Nas arquibancadas e na escalação, os caribenhos estarão em casa. Dona de uma das maiores colônias de estrangeiros na Inglaterra, a Jamaica terá a maioria da torcida. Dos 20 convocados para o desafio contra os pentacampeões mundiais, 12 atuam em clubes ingleses. Um deles, o zagueiro Frank Sinclair, defende o Leicester City.
"Eles são muito fortes e ocupam uma boa posição no ranking da Fifa [46º]", diz Parreira.
Em casa, a Jamaica também começa a perder o tempero brasileiro que já teve. Depois dos brasileiros Renê Simões, que levou o país ao Mundial de 1998, e Clóvis de Oliveira, o país agora aposta em Carl Brown, um treinador local.
Nos nomes dos clubes, a influência brasileira também diminuiu. Até a década de 80, um time chamado Santos, em homenagem ao homônimo do Brasil, era a grande força do futebol jamaicano. Hoje, o Santos do Caribe está longe da elite, agora povoada por "Uniteds", como os ingleses do Manchester e do Leeds. Dos 12 times da primeira divisão, cinco levam United no nome. (PC)


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