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Jamaica arma invasão para campo neutro
DO ENVIADO A LEICESTER
Na teoria, o amistoso entre
brasileiros e jamaicanos será
em campo neutro. Na prática,
no entanto, o time de Carlos
Alberto Parreira será visitante.
Nas arquibancadas e na escalação, os caribenhos estarão em
casa. Dona de uma das maiores
colônias de estrangeiros na Inglaterra, a Jamaica terá a maioria da torcida. Dos 20 convocados para o desafio contra os
pentacampeões mundiais, 12
atuam em clubes ingleses. Um
deles, o zagueiro Frank Sinclair, defende o Leicester City.
"Eles são muito fortes e ocupam uma boa posição no ranking da Fifa [46º]", diz Parreira.
Em casa, a Jamaica também
começa a perder o tempero
brasileiro que já teve. Depois
dos brasileiros Renê Simões,
que levou o país ao Mundial de
1998, e Clóvis de Oliveira, o país
agora aposta em Carl Brown,
um treinador local.
Nos nomes dos clubes, a influência brasileira também diminuiu. Até a década de 80, um
time chamado Santos, em homenagem ao homônimo do
Brasil, era a grande força do futebol jamaicano. Hoje, o Santos
do Caribe está longe da elite,
agora povoada por "Uniteds",
como os ingleses do Manchester e do Leeds. Dos 12 times da
primeira divisão, cinco levam
United no nome.
(PC)
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