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Atlético tenta reanimar Nacional
DA REPORTAGEM LOCAL
Uma rivalidade histórica e 13
pontos na tabela separam Atlético-MG e Cruzeiro, que se enfrentam às 16h de hoje no Mineirão.
Os atleticanos não jogam apenas por si. O time, que briga por
uma vaga na Taça Libertadores de
2004, tem a chance de dar novo
ânimo ao Nacional caso derrube o
líder isolado da competição (os
cruzeirenses têm 73 pontos, nove
a mais que o segundo colocado, o
Santos, que apenas empatou ontem diante do São Caetano).
É por essa hipótese que torce
uma legião de fãs em todo o Brasil. Um triunfo do Atlético-MG
traria mais emoção à reta final do
torneio, dando aos defensores dos
pontos corridos um argumento
sólido em favor da fórmula. Por
outro lado, uma vitória cruzeirense daria vantagem de inédita de 12
pontos aos mineiros.
A expectativa em torno do jogo
pode ser medida pela velocidade
com que foram vendidos os ingressos. Na sexta-feira, não havia
mais bilhetes de arquibancada.
Assim, espera-se que mais de 79
mil pessoas assistam à partida,
quebrando o recorde de público
do Brasileiro (registrado na vitória cruzeirense sobre o Santos,
por 3 a 0, testemunhada por
65.366 pagantes).
O vencedor da partida também
vai poder comemorar a sequência
de uma série: o Cruzeiro ganhou
os últimos sete confrontos, enquanto seu adversário já está há
nove rodadas sem perder.
O Atlético contará com seu
elenco completo. Alex Alves irá
formar a dupla de ataque com Fábio Júnior, após cumprir suspensão na vitória de 1 a 0 sobre o Figueirense, na quinta-feira. Ele irá
entrar no lugar de Paulinho.
No Cruzeiro, Aristizábal deve ficar de fora. O atacante, artilheiro
do time (20 gols), sofreu uma torção no joelho direito. O técnico
Wanderley Luxemburgo não revelou quem -entre Alex Alves,
Mota e Marcio Nobre- irá formar o ataque. "Não tem mistério,
não decidi o time porque não posso decidir. Tenho jogadores contundidos", afirmou o treinador.
Ele também não anunciou se irá
escalar Wendel ou Zinho no
meio-campo. Wendel pode ainda
jogar na lateral-esquerda, se
Leandro continuar sentindo dores musculares.
Colaborou a Agência Folha,
em Belo Horizonte
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