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São Paulo dispensa Carlos Miguel até dos treinos, mas paga salários
DA REPORTAGEM LOCAL
Chamado de "laranja podre"
por Nelsinho Baptista, afastado
do time e agora até sem treinar,
Carlos Miguel vai receber R$ 100
mil mensais até o final do ano,
quando termina o seu contrato.
Sem chances de ser reintegrado,
o meia está dispensado até de treinar sozinho e manter a forma.
Mas, como o compromisso não
foi anulado, os dirigentes não podem suspender o pagamento.
"Não compensa rescindir porque o contrato dele já está no fim.
Além disso, quem rescinde tem
de pagar multa", afirmou o presidente são-paulino, Paulo Amaral.
O dirigente declarou ter dispensado Miguel até dos treinamentos
porque o jogador estava sendo
negociado com um clube dos
Emirados Árabes, que não teve o
seu nome divulgado.
Segundo o diretor de futebol José Dias e o procurador do atleta,
Jorge Machado, a negociação não
vingou. "Não sabia que a transferência dele não tinha dado certo.
Mesmo assim, não vejo porque
obrigá-lo a treinar", disse Amaral.
Para o São Paulo, pouco importa o que irá acontecer com o jogador após 31 de dezembro. Com o
fim do contrato, ele estará livre
para negociar sua transferência.
Se hoje a diretoria não se incomoda em pagar os salários ao
atleta "inativo", os vencimentos
do jogador já causaram polêmica.
Ele recebia R$ 150 mil mensais,
mas aceitou uma renegociação
com os dirigentes e passou a receber R$ 50 mil a menos.
Miguel foi afastado no dia 12 de
outubro. Gustavo Nery e Rogério
Pinheiro também foram barrados. Há duas semanas, Pinheiro e
Nery foram reintegrados, mas
Miguel foi dispensado dos treinos. Segundo Machado, o meia
está se exercitando. "Acho
que ele está mais magro", disse.
Um dos motivos alegados para
o seu afastamento foi fato de que
ele estaria engordando.
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